Add parallel Print Page Options

Dedicação do templo

Então, congregou Salomão os anciãos de Israel e todos os cabeças das tribos, os príncipes dos pais, dentre os filhos de Israel, diante de si em Jerusalém, para fazerem subir a arca do concerto do Senhor da Cidade de Davi, que é Sião. E todos os homens de Israel se juntaram, na festa, ao rei Salomão, no mês de etanim, que é o sétimo mês. E vieram todos os anciãos de Israel, e os sacerdotes alçaram a arca. E trouxeram a arca do Senhor para cima e o tabernáculo da congregação, juntamente com todos os utensílios sagrados que havia no tabernáculo; assim os trouxeram para cima os sacerdotes e os levitas. E o rei Salomão e toda a congregação de Israel que se congregara a ele estavam todos diante da arca, sacrificando ovelhas e vacas, que se não podiam contar, nem numerar pela multidão. Assim trouxeram os sacerdotes a arca do concerto do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, ao Lugar Santíssimo, até debaixo das asas dos querubins. Porque os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca e cobriam a arca e os seus varais por cima. E os varais sobressaíram tanto, que as pontas dos varais se viam desde o santuário diante do oráculo; porém de fora não se viam; e ficaram ali até ao dia de hoje. Na arca, nada havia, senão só as duas tábuas de pedra que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito. 10 E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a Casa do Senhor. 11 E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor.

Salomão fala ao povo

12 Então, disse Salomão: O Senhor disse que habitaria nas trevas. 13 Certamente, te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitação. 14 Então, virou o rei o rosto e abençoou toda a congregação de Israel; e toda a congregação de Israel estava em pé. 15 E disse: Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi, meu pai, e pela sua mão o cumpriu, dizendo: 16 Desde o dia em que eu tirei o meu povo de Israel do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel para edificar alguma casa, para ali estabelecer o meu nome; porém escolhi a Davi, para que governasse sobre o meu povo de Israel. 17 Também Davi, meu pai, propusera em seu coração o edificar casa ao nome do Senhor, o Deus de Israel. 18 Porém o Senhor disse a Davi, meu pai: Porquanto propuseste no teu coração o edificar casa ao meu nome, bem fizeste em o propor no teu coração. 19 Todavia, tu não edificarás esta casa, porém teu filho, que descender de ti, edificará esta casa ao meu nome. 20 Assim confirmou o Senhor a sua palavra que tinha dito; porque me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como tem dito o Senhor; e edifiquei uma casa ao nome do Senhor, o Deus de Israel. 21 E constituí ali lugar para a arca em que está o concerto que o Senhor fez com nossos pais, quando os tirou da terra do Egito.

Salomão ora a Deus

22 E pôs-se Salomão diante do altar do Senhor, em frente de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos para os céus, 23 e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, não Deus como tu, em cima nos céus nem embaixo na terra, que guardas o concerto e a beneficência a teus servos que andam de todo o seu coração diante de ti; 24 que cumpriste com teu servo Davi, meu pai, o que lhe disseras; porque, com a tua boca, o disseste e, com a tua mão, o cumpriste, como neste dia se vê. 25 Agora, pois, ó Senhor, Deus de Israel, faze a teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste, dizendo: Não te faltará sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel; somente que teus filhos guardem o seu caminho, para andarem diante de mim como tu andaste diante de mim. 26 Agora, também, ó Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que disseste a teu servo Davi, meu pai.

27 Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado. 28 Volve-te, pois, para a oração de teu servo e para a sua súplica, ó Senhor, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo, hoje, faz diante de ti. 29 Para que os teus olhos, noite e dia, estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar. 30 Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar; também ouve tu, no lugar da tua habitação nos céus; ouve também e perdoa. 31 Quando alguém pecar contra o seu próximo, e puserem sobre ele juramento, para o ajuramentarem, e vier o juramento diante do teu altar, nesta casa, 32 ouve tu, então, nos céus, e age, e julga os teus servos, condenando ao injusto, fazendo recair o seu proceder sobre a sua cabeça, e justificando ao justo, e fazendo-lhe segundo a sua justiça.

33 Quando o teu povo de Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e se converterem a ti, e confessarem o teu nome, e orarem, e suplicarem a ti nesta casa, 34 ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado do teu povo de Israel, e torna a levá-lo à terra que tens dado a seus pais.

35 Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, havendo-os tu afligido, 36 ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado de teus servos e do teu povo de Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que andem, e dá chuva na terra que deste ao teu povo em herança.

37 Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de searas, ferrugem, gafanhotos e pulgão, quando o seu inimigo o cercar na terra das suas portas ou houver alguma praga ou doença, 38 toda oração, toda súplica que qualquer homem de todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração e estendendo as mãos para esta casa, 39 ouve tu, então, nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e faze, e dá a cada um conforme todos os seus caminhos e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens. 40 Para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.

41 E também ouve ao estrangeiro que não for do teu povo Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu nome 42 (porque ouvirão do teu grande nome, e da tua forte mão, e do teu braço estendido), e vier orar a esta casa. 43 Ouve tu nos céus, assento da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que o teu nome é invocado sobre esta casa que tenho edificado.

44 Quando o teu povo sair à guerra contra o seu inimigo, pelo caminho por que os enviares, e orarem ao Senhor, para a banda desta cidade que tu elegeste e desta casa que edifiquei ao teu nome, 45 ouve, então, nos céus a sua oração e a sua súplica e faze-lhes justiça.

46 Quando pecarem contra ti (pois não homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares nas mãos do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro à terra do inimigo, quer longe ou perto esteja; 47 e, na terra aonde forem levados em cativeiro, tornarem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente agimos, e cometemos iniquidade; 48 e, se converterem a ti de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra de seus inimigos que os levaram em cativeiro, e orarem a ti para a banda da terra que deste a seus pais, para esta cidade que elegeste e para esta casa que edifiquei ao teu nome; 49 ouve, então, nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça, 50 e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti todas as suas prevaricações com que houverem prevaricado contra ti; e faze-lhes misericórdia perante aqueles que os têm cativos, para que deles tenham compaixão. 51 Porque são o teu povo e a tua herança que tiraste da terra do Egito, do meio do forno de ferro, 52 para que teus olhos estejam abertos à súplica do teu servo e à súplica do teu povo de Israel, a fim de os ouvires em tudo quanto clamarem a ti. 53 Pois tu, para tua herança, os elegeste de todos os povos da terra, como tens dito pelo ministério de Moisés, teu servo, quando tiraste os nossos pais do Egito, Senhor Jeová.

Salomão abençoa ao povo

54 Sucedeu, pois, que, acabando Salomão de fazer ao Senhor esta oração e esta súplica, estando de joelhos e com as mãos estendidas para os céus, se levantou de diante do altar do Senhor, 55 e pôs-se em pé, e abençoou a toda a congregação de Israel em alta voz, dizendo: 56 Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que disse; nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo. 57 O Senhor, nosso Deus, seja conosco, como foi com nossos pais; não nos desampare e não nos deixe, 58 inclinando a si o nosso coração, para andar em todos os seus caminhos e para guardar os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos que ordenou a nossos pais. 59 E que estas minhas palavras com que supliquei perante o Senhor estejam perto, diante do Senhor, nosso Deus, de dia e de noite, para que execute o juízo do seu servo e o juízo do seu povo de Israel, a cada qual no seu dia, 60 para que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus e que não outro. 61 E seja o vosso coração perfeito para com o Senhor, nosso Deus, para andardes nos seus estatutos e guardardes os seus mandamentos, como hoje.

62 E o rei e todo o Israel com ele sacrificaram sacrifícios perante a face do Senhor. 63 E ofereceu Salomão em sacrifício pacífico o que sacrificou ao Senhor, vinte e duas mil vacas e cento e vinte mil ovelhas; assim o rei e todos os filhos de Israel consagraram a Casa do Senhor. 64 No mesmo dia, santificou o rei o meio do átrio que estava diante da Casa do Senhor; porquanto ali preparara os holocaustos e as ofertas com a gordura dos sacrifícios pacíficos; porque o altar de cobre que estava diante da face do Senhor era muito pequeno para nele caberem os holocaustos, e as ofertas, e a gordura dos sacrifícios pacíficos.

65 No mesmo tempo, celebrou Salomão a festa, e todo o Israel, com ele, uma grande congregação, desde a entrada de Hamate até ao rio do Egito, perante a face do Senhor, nosso Deus, por sete dias e mais sete dias, catorze dias.

66 E, no oitavo dia, despediu o povo, e eles abençoaram o rei; então, se foram às suas tendas, alegres e contentes de coração, por causa de todo o bem que o Senhor fizera a Davi, seu servo, e a Israel, seu povo.

Read full chapter

A arca da aliança no templo

Então o rei Salomão reuniu em Jerusalém todos os líderes de Israel, os chefes das tribos e os líderes das famílias de Israel para transportar a arca da aliança do SENHOR desde Sião, a Cidade de Davi, para o templo. Todos os israelitas se reuniram com o rei Salomão durante a festa do mês de etanim, o sétimo mês do ano.

Todos os líderes de Israel vieram e os sacerdotes levantaram a arca sagrada. Os sacerdotes e os levitas levaram a arca do SENHOR, a Tenda do Encontro e os utensílios sagrados que havia na tenda. O rei Salomão e todos os israelitas reunidos com ele para este propósito celebraram o sacrifício de tantas ovelhas e gado perante a arca da aliança, que ninguém conseguiu contá-las. Então os sacerdotes colocaram a arca sagrada do SENHOR em seu lugar, debaixo das asas dos querubins, dentro do Lugar Santíssimo, no templo. Porque os querubins estendiam as suas asas por cima da arca sagrada e dos seus cabos usados para transportá-la. Os cabos eram longos e desde o Lugar Santo podiam ser vistas as pontas sobressaindo do Lugar Santíssimo. Mesmo assim, não se via de fora e estão ali até hoje. Os únicos objetos que havia dentro da arca sagrada eram as duas tábuas de pedra que Moisés colocou dentro da arca em Horebe, onde o SENHOR fez aliança com os israelitas, depois que saíram do Egito.

10 Quando os sacerdotes saíram do Lugar Santo, a nuvem encheu o templo do SENHOR 11 e não conseguiram continuar de pé e continuar seu trabalho porque o templo do SENHOR se encheu da glória do SENHOR.

12 Então Salomão disse:

“O SENHOR fez o sol para brilhar no céu,[a]
    mas habita numa nuvem escura.
13 Eu construí um templo maravilhoso,
    um lugar onde o SENHOR habitará para sempre”.

14 O rei então se virou para frente da congregação de Israel para pronunciar a bênção sobre todos eles, os quais estavam de pé. 15 Disse assim:

—Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, que com a sua mão cumpriu o que prometeu ao meu pai Davi quando disse: 16 “Desde o dia em que tirei do Egito o meu povo Israel, eu não tinha escolhido nenhuma cidade dentre todas as tribos de Israel para construir um templo na minha honra. Mas agora escolho Davi para governar o meu povo Israel”.

17 —Meu pai Davi tinha muito desejo de construir um templo em honra ao SENHOR, Deus de Israel. 18 Também o SENHOR disse ao meu pai Davi: “Sei que você tem construir um desejo grande de construir um templo em minha honra, e isso é bom. 19 Mas você não construirá o templo, e sim um filho que você terá. Será ele quem construirá o templo onde me será dada honra”.

20 —O SENHOR cumpriu a sua promessa e eu tenho assumido o poder no lugar do meu pai Davi, sou o rei de Israel, assim como o SENHOR prometeu, e construí o templo em honra ao SENHOR, Deus de Israel. 21 Fiz um lugar no templo para a arca sagrada; dentro da qual está a aliança que o SENHOR fez com os nossos antepassados ao tirá-los do Egito.

22 Então Salomão, de pé perante o altar do SENHOR, em presença de toda a congregação de Israel, levantou os seus braços para o céu 23 e disse:

—SENHOR, Deus de Israel, não há nenhum outro Deus como o Senhor acima nos céus nem aqui, embaixo na terra. O Senhor fez a aliança com seu povo porque o ama. O Senhor mantém a sua aliança e o seu amor fiel com as pessoas que o servem de todo o coração. 24 O Senhor cumpriu o que prometeu ao seu servo Davi, meu pai, revelando assim com feitos o que o Senhor disse com palavras. 25 Agora, SENHOR, Deus de Israel, cumpra as outras promessas que fez ao meu pai Davi. O Senhor disse: “Davi, se os seus filhos me obedecerem cuidadosamente, como você fez, sempre haverá um descendente seu que governe em Israel”. 26 Agora, Deus de Israel, peço que cumpra a promessa que fez ao meu pai, seu servo Davi.

27 —Mas, na realidade, pode viver Deus na terra? Se nem os céus mais profundos podem conter o Senhor, então como será adequado para o Senhor este templo que me fez construir? 28 Mesmo assim, peço ao Senhor que preste atenção ao pedido e à súplica do seu servo. SENHOR, meu Deus, ouça o grito de pedido que faço diante do Senhor como seu servo. 29 Mantenha o seu olhar neste templo dia e noite, porque o Senhor disse sobre este lugar: “Ali se dará honra ao meu nome”. Ouça ao seu servo quando ore voltado para este lugar. 30 Ouça quando seu povo Israel e o seu servo pedirem o seu favor neste lugar. Por favor, nos escute! Embora o Senhor habite nos céus, ouça-nos e perdoe-nos.

31 —Por exemplo, pode acontecer que alguém peque contra seu próximo e seja colocado sob juramento. Quando o caso chegar perante o altar deste templo, 32 ouça do céu. Faça justiça aos seus servos, condenando o culpado pelo mal que fez e reivindicando o inocente por fazer o bem. 33 Quando o seu povo pecar e por isso for derrotado em batalha pelo inimigo, se então o povo voltar para o Senhor e o honrar, orar e suplicar desde este templo, 34 ouça do céu e perdoe o pecado do seu povo Israel. Faça-os voltar para a terra que o Senhor deu aos seus antepassados. 35 Quando houver seca e faltar a chuva porque pecaram contra o Senhor, se eles orarem voltados para este lugar, louvando seu nome e abandonando seu pecado quando os castigar, 36 ouça do céu e perdoe o pecado dos seus servos, seu povo Israel. Ensine-lhes o bom caminho para que o sigam e dê a chuva que necessita a terra que o Senhor deu a eles como herança.

37 —Se houver fome, epidemia ou se as colheitas forem destruídas por qualquer tipo de praga, seja por mofo, por gafanhotos ou por vermes; ou quando o inimigo sitiar alguma cidade, ou em fim, se houver qualquer praga ou doença, 38 se alguém do seu povo Israel orar ou lhe suplicar, consciente da sua dor e sua aflição, levantando os braços para este lugar, 39 ouça do céu, onde o Senhor vive, e perdoe-o. Responda sua petição e dê a cada um conforme o que o Senhor sabe da sua vida e atitude. Porque só o Senhor conhece o coração de cada ser humano. 40 Desta maneira eles respeitarão o Senhor todos os dias que viverem na terra que deu aos nossos antepassados.

41 —Que aconteça a mesma coisa quando um estrangeiro que não é do seu povo Israel vier de um país distante por causa do seu nome. 42 Os povos conhecerão o seu grande nome, a sua mão forte e braço poderoso. Quando esse estrangeiro se aproximar e orar neste templo, 43 ouça-o do céu, onde vive, e conceda tudo o que pedir, para que todas as nações do mundo conheçam seu nome e o respeitem como faz seu povo Israel. Assim eles saberão que seu nome é invocado neste templo que construí.

44 —Quando obedecendo às suas ordens seu povo sair para a batalha contra o inimigo e pedir ao SENHOR em oração voltado para esta cidade, que o Senhor escolheu, e para o templo, que construí para que se dê honra ao seu nome, 45 ouça do céu o seu pedido e defenda a sua causa. 46 É possível que eles pequem contra o Senhor, pois não há ser humano que não peque. É possível que o Senhor se irrite com eles, que acabem sendo prisioneiros pelo inimigo e que sejam levados para uma terra que pode ficar perto ou longe. 47 Quando isso acontecer, se na terra onde estiverem prisioneiros começarem a refletir, voltarem para o Senhor e suplicarem pela sua ajuda, dizendo: “Pecamos e somos culpados da maldade que fizemos”, 48 se voltarem ao Senhor com todo o coração e de toda alma, na terra dos seus inimigos onde estiverem cativos, e orarem ao Senhor voltados para a terra que deu aos seus antepassados, para a cidade que escolheu e para o templo que construí para dar honra ao seu nome, 49 ouça a oração no céu, o lugar onde o Senhor habita, defenda a sua causa 50 e perdoe ao seu povo que pecou contra o Senhor. Perdoe a rebeldia que cometeram contra o Senhor e faça que aqueles que levaram os prisioneiros tenham compaixão deles. 51 Porque são a sua herança e o seu povo que tirou do Egito como de um forno para fundir ferro.

52 —Ouça, as orações do seu povo Israel. Ouça quando seu servo pedir um favor para o seu povo Israel. 53 Porque o Senhor os separou dentre todos os povos para serem o seu povo querido, como fez por meio do seu servo Moisés ao tirar os nossos antepassados do Egito, SENHOR Deus.

54 Salomão orou de joelhos perante o altar do SENHOR, com os braços levantados. Quando acabou de orar ao SENHOR, se pôs de pé. 55 Então, com voz muito forte, pediu que Deus abençoasse todo o povo de Israel. Disse:

56 —Bendito seja o SENHOR! Prometeu dar paz a Israel e assim o fez. Por meio do seu servo Moisés prometeu muitas coisas boas, e não falhou nem uma só promessa! 57 Peço ao SENHOR, nosso Deus, que nunca nos abandone e que esteja conosco, assim como esteve com os nossos antepassados. 58 Quando nos dispusermos a seguir os seus ensinos, poderemos obedecer aos mandamentos, decretos e decisões que Deus mandou aos nossos antepassados. 59 Que o SENHOR, nosso Deus, sempre se lembre desta oração. Eu peço que sempre faça isto pelo seu servo o rei e pelo seu povo Israel, dia e noite. 60 Se fizer tudo isso, então todos os povos do mundo saberão que o SENHOR é o único Deus verdadeiro. 61 Sejam todos leais e fiéis ao SENHOR, nosso Deus, e continuem sempre obedecendo a todos os seus decretos e mandamentos. Obedeçam no futuro assim como fazem agora.

62 Então o rei e todo o povo de Israel ofereceram sacrifícios perante o SENHOR. 63 Salomão ofereceu como sacrifício 22.000 bois e 120.000 ovelhas ao SENHOR como sacrifício de comunhão. Desta maneira o rei e o povo dedicaram o templo ao SENHOR.

64 Nesse mesmo dia o rei Salomão também dedicou a parte central do pátio que está diante do templo do SENHOR. Celebrou com sacrifícios que devem ser queimados completamente, ofertas de cereal e com a gordura de animais que se usaram como sacrifício de comunhão. Estes sacrifícios os fez no pátio que está diante do templo porque o altar que estava diante do SENHOR não dava conta.

65 Nessa ocasião Salomão celebrou a festa, e com ele uma multidão muito grande de todo Israel, desde a entrada de Hamate, que ficava ao norte, até o ribeiro do Egito, ao sul. Um grande número do pessoas comeu, bebeu e celebrou junto ao SENHOR por sete dias. Depois decidiram ficar outros sete dias mais assim. Ao todo celebraram durante duas semanas. 66 No dia seguinte, Salomão despediu o povo e eles agradeceram, e voltaram para casa alegres por todas as coisas boas que o SENHOR fez por seu servo Davi e pelo seu povo Israel.

Read full chapter

Footnotes

  1. 8.12 O SENHOR (…) no céu De acordo com a LXX. O TM tem: “O SENHOR disse que você iria viver na escuridão”.

A arca da aliança é levada para o Templo(A)

Aí o rei Salomão convocou todos os chefes das tribos e dos grupos de famílias de Israel para irem encontrar-se com ele em Jerusalém a fim de levarem a arca da aliança de Deus, de Sião, a Cidade de Davi, para o Templo. Todos os israelitas se reuniram durante a Festa das Barracas, no mês de etanim, que é o sétimo mês. Quando todos os chefes chegaram, os sacerdotes pegaram a arca da aliança e a levaram para o Templo. Os levitas e os sacerdotes levaram também a Tenda da Presença de Deus com todos os seus equipamentos para o Templo. O rei Salomão e todo o povo de Israel se reuniram em frente da arca da aliança e ofereceram em sacrifício um grande número de ovelhas e touros, tantos que nem dava para contar. Então os sacerdotes levaram a arca para dentro do Templo e a colocaram onde devia ficar, no Lugar Santíssimo, debaixo das asas dos querubins. Pois as suas asas estendidas cobriam a arca e os seus cabos. As pontas dos cabos podiam ser vistas por qualquer pessoa que ficasse diretamente em frente ao Lugar Santíssimo, mas não podiam ser vistas de nenhum outro lugar. (Os cabos ainda estão ali até hoje.) Dentro da arca estavam somente as duas placas de pedra que Moisés havia colocado ali, quando, no monte Sinai, o Senhor Deus havia feito uma aliança com os israelitas depois que eles saíram do Egito.

10 Quando os sacerdotes estavam saindo do Lugar Santo, uma nuvem encheu o Templo do Senhor 11 com a glória do Senhor, e eles não puderam voltar para dentro a fim de realizar os seus atos de culto. 12 Aí Salomão disse:

— Tu, ó Senhor, puseste o sol no céu
embora tivesses resolvido viver entre as nuvens escuras.
13 Mas agora eu construí para ti uma casa,
um lugar onde viverás para sempre.

Salomão fala ao povo(B)

14 Aí Salomão virou-se, olhou para o povo, que estava todo de pé, e pediu a bênção de Deus para todos.

15 Depois disse:

— Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel! Pois, pelo seu poder, ele cumpriu a promessa que tinha feito a Davi, o meu pai, quando lhe disse: 16 “Desde o dia em que tirei do Egito o meu povo de Israel, eu não escolhi nenhuma cidade de todas as tribos da terra de Israel para ali construir um templo a fim de ser adorado nele. Mas escolhi você, Davi, para governar o meu povo.”

17 E Salomão continuou:

— Davi, o meu pai, tinha planos de construir um templo para a adoração do Senhor, o Deus de Israel, 18 mas o Senhor lhe disse: “Você fez bem quando planejou construir um templo para mim, 19 mas você não o construirá. Será o seu filho quem construirá o meu Templo.” 20 E agora Deus cumpriu a sua promessa. Eu fiquei no lugar do meu pai como rei de Israel e construí o Templo para a adoração do Senhor, o Deus de Israel. 21 Também separei no Templo um lugar para colocar a arca da aliança, onde estão guardadas as placas de pedra da aliança que o Senhor Deus fez com os nossos antepassados quando os tirou do Egito.

Salomão ora a Deus(C)

22 Então, na presença de todo o povo reunido, Salomão foi e ficou em frente do altar. Levantou as mãos para o céu 23 e disse:

— Ó Senhor, Deus de Israel! Não há Deus igual a ti em cima no céu nem embaixo na terra. Tu cumpres a aliança que fizeste com o teu povo e lhes mostras o teu amor quando eles, com todo o coração, vivem uma vida de obediência a ti. 24 Pelo teu poder cumpriste a promessa que fizeste a Davi, o meu pai; no dia de hoje todas as palavras da tua promessa foram completamente cumpridas. 25 E agora, ó Senhor, Deus de Israel, eu te peço que cumpras a outra promessa que fizeste ao meu pai quando lhe disseste que sempre haveria um descendente dele governando como rei de Israel, contanto que eles te obedecessem com o mesmo cuidado com que ele obedeceu. 26 Portanto, ó Deus de Israel, faze com que se cumpra aquilo que prometeste a Davi, o meu pai, teu servo.

27 — Mas será que, de fato, ó Deus, tu podes morar no meio de nós, criaturas humanas, aqui na terra? Tu és tão grande, que não cabes nem mesmo no céu; como poderia este Templo que eu construí ser bastante grande para isso? 28 Ó Senhor, meu Deus, eu sou teu servo. Escuta a minha oração e atende os pedidos que te faço hoje. 29 Olha de dia e de noite para este Templo, o lugar que escolheste para nele seres adorado. Ouve-me quando eu orar com o rosto virado para este lugar. 30 Escuta as minhas orações e as orações do teu povo quando eles orarem com o rosto virado para cá. Sim, da tua casa no céu, ouve-nos e perdoa-nos.

31 — Quando alguém for acusado de prejudicar outra pessoa e for trazido até o teu altar neste Templo e jurar que é inocente, 32 ó Senhor, ouve do céu e julga os teus servos. Castiga o culpado como ele merecer e declara que não tem culpa aquele que for inocente, recompensando-o como ele merecer.

33 — Quando, por ter pecado contra ti, o teu povo de Israel for derrotado pelos seus inimigos e, quando ele se virar para ti e vier a este Templo para te louvar e pedir o teu perdão, 34 escuta-o do céu. Perdoa o pecado do teu povo e leva-o de volta para a terra que deste aos seus antepassados.

35 — Quando o céu se fechar, e não chover, porque o teu povo pecou contra ti, e eles se arrependerem e virarem o rosto na direção deste Templo e orarem e te louvarem, depois que os tiveres castigado, 36 escuta-os do céu. Perdoa os pecados do rei e do povo de Israel e ensina-os a fazer o que é direito. Então, ó Deus, faze cair chuva sobre esta tua terra que deste ao teu povo para ser deles para sempre.

37 — Quando nesta terra houver falta de alimentos, ou houver pragas, ou as colheitas forem destruídas por ventos muito quentes ou por bandos de gafanhotos, ou quando o teu povo for atacado pelos seus inimigos, ou quando houver peste ou doença entre o povo, 38 escuta as suas orações. Se alguém do teu povo de Israel, sentindo no seu coração o peso da desgraça, estender as mãos na direção deste Templo e orar, 39 escuta a sua oração. Lá do teu lar no céu, ouve o teu povo, perdoa-o e ajuda-o. Só tu conheces os pensamentos secretos do coração humano. Trata cada pessoa como merecer, 40 para que o teu povo te tema e te obedeça durante todo o tempo em que eles viverem na terra que deste aos nossos antepassados.

41-42 — Quando um estrangeiro que vive numa terra bem longe daqui ouvir falar da tua fama e das grandes coisas que tens feito pelo teu povo e vier te adorar e orar a ti com o rosto virado para este Templo, 43 ouve a sua oração. Lá do céu, onde vives, escuta-o e faze tudo o que ele te pedir, para que todos os povos da terra possam te conhecer e temer, como faz o teu povo de Israel. Então eles ficarão sabendo que este Templo que eu construí é o lugar onde deves ser adorado.

44 — Quando ordenares que o teu povo saia para a guerra contra os seus inimigos, e o teu povo orar a ti, virados para esta cidade que escolheste e para este Templo que construí em honra do teu nome, 45 escuta do céu as suas orações e os seus pedidos. Ouve-os e dá-lhes a vitória.

46 — Quando eles pecarem contra ti — e não há ninguém que não peque — e na tua ira deixares que os inimigos deles os derrotem e os levem prisioneiros para alguma terra inimiga, longe ou perto daqui, 47 ouve as orações do teu povo. Se ali, naquela terra, eles se arrependerem e orarem a ti, confessando que foram pecadores e maus, escuta as suas orações, ó Senhor. 48 Se naquela terra eles verdadeiramente e sinceramente se arrependerem e orarem a ti, virados na direção desta terra que deste aos nossos antepassados, desta cidade que escolheste e deste Templo que construí em honra do teu nome, 49 escuta as orações deles. Do teu lar no céu ouve-os e dá-lhes a vitória. 50 Perdoa os pecados que o teu povo tem cometido contra ti e a sua revolta contra ti e faze com que os seus inimigos os tratem com bondade. 51 Eles são o teu povo que tiraste daquela fornalha acesa, o Egito.

52 — Ó Senhor, nosso Deus, eu te peço que olhes com simpatia para o teu povo de Israel e para o seu rei e escutes as suas orações sempre que eles te chamarem pedindo ajuda. 53 Tu os escolheste entre todos os povos para serem o teu povo, conforme lhes disseste por meio do teu servo Moisés, quando tiraste do Egito os nossos antepassados.

Salomão abençoa o povo

54 Depois que Salomão acabou de orar ao Senhor Deus, ele se levantou e ficou em frente do altar, onde havia estado ajoelhado com as mãos levantadas para o céu. 55 Então, em voz alta, pediu as bênçãos de Deus para todo o povo que estava reunido ali. Ele disse:

56 — Bendito seja o Senhor Deus, que deu paz ao seu povo, como havia prometido! Ele tem cumprido todas as abençoadas promessas que fez por meio do seu servo Moisés. 57 Que o Senhor, nosso Deus, esteja conosco assim como esteve com os nossos antepassados! Que ele nunca nos deixe, nem nos abandone! 58 Que Deus nos faça obedientes a ele, para que sempre vivamos conforme ele quer, obedecendo a todos os mandamentos, leis e ensinos que ele deu aos nossos antepassados! 59 Que o Senhor, nosso Deus, lembre sempre desta oração e dos pedidos que eu lhe fiz! Que ele sempre tenha misericórdia do povo de Israel e do seu rei, de acordo com o que precisarem! 60 E assim todas as nações do mundo ficarão sabendo que somente o Senhor é Deus e que não há nenhum outro. 61 Que vocês sejam sempre fiéis ao Senhor, nosso Deus, obedecendo a todos os seus mandamentos e leis, como fazem hoje!

A inauguração do Templo(D)

62 Então o rei Salomão e todo o povo que estava ali ofereceram sacrifícios a Deus, o Senhor. 63 Ele ofereceu em sacrifício vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas como ofertas de paz. E assim o rei e todo o povo dedicaram o Templo ao serviço do Senhor. 64 Naquele mesmo dia Salomão separou, a fim de ser sagrada para Deus, a parte central do pátio que ficava em frente ao Templo. Ali ele apresentou as ofertas que foram completamente queimadas, as ofertas de cereais e a gordura dos animais que haviam sido trazidos como ofertas de paz. Salomão fez isso porque o altar de bronze era muito pequeno para todas essas ofertas.

65 Naquela ocasião, ali no Templo, Salomão e todo o povo de Israel comemoraram durante sete dias a Festa das Barracas. O povo era uma enorme multidão de pessoas que tinham vindo do país inteiro, desde a subida de Hamate, no Norte, até a fronteira do Egito, no Sul. 66 No oitavo dia Salomão mandou o povo para casa. Todos pediram as bênçãos de Deus para ele e foram embora, felizes por causa de todas as coisas boas que o Senhor Deus tinha dado ao seu servo Davi e ao seu povo de Israel.

Read full chapter