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O despertamento de Asa

(1 Rs 15.13-16)

15 Então o Espírito de Deus veio sobre Azarias, filho de Odede. Este foi encontrar-se com o rei Asa, quando o rei regressava da batalha. “Escuta-me, Asa! Ouçam, todos os exércitos de Judá e de Benjamim!”, gritou ele. “O Senhor estará convosco, enquanto vocês estiverem com ele! Sempre que o buscarem, o acharão. Mas se lhe virarem as costas, ele vos deixará. Durante muito tempo, o povo de Israel não prestou culto ao verdadeiro Deus, nem teve sacerdotes para o ensinar; viveram sem a Lei de Deus. Contudo, sempre que se voltavam para o Senhor, o Deus de Israel, e na sua angústia o procuravam, ele socorria-os. Nos tempos de rebelião contra Deus não havia paz, nem para os que saíam, nem para os que entravam. Um período de grandes perturbações veio sobre os habitantes daquela nação. Havia guerras no exterior e conflitos internos entre as cidades. Era Deus quem os afligia com todos esses apertos. Mas vocês, gente de Judá, esforcem-se por fazer o bem e não desanimem, porque serão recompensados.”

Ouvindo as palavras e a mensagem do profeta Azarias, filho de Odede, Asa encheu-se de coragem e destruiu todos as abominações das terras de Judá e de Benjamim, assim como das povoações que tinha ocupado nas colinas de Efraim. Reconstruiu também o altar do Senhor do pórtico do templo do Senhor.

Depois convocou todo o povo de Judá e de Benjamim e os imigrantes de Israel, porque muita gente viera dos territórios de Efraim, Manassés e Simeão, ao perceberem que o Senhor Deus estava com o rei Asa.

10 Todos vieram a Jerusalém, no terceiro mês do décimo quinto ano do reinado de Asa. 11 Sacrificaram ao Senhor 700 bois e 7000 cordeiros; era parte do despojo capturado na batalha. 12 Em seguida, fizeram uma promessa solene de prestar culto unicamente ao Senhor, o Deus dos seus antepassados. 13 Concordaram também que se alguém se recusasse a adorar o Senhor, Deus de Israel, deveria morrer, fosse velho ou novo, homem ou mulher. 14 Juraram bem alto a sua lealdade ao Senhor, acompanhados de toques de trombetas e cornetas. 15 Todos estavam felizes com este juramento, pois fizeram-no de boa vontade e de todo o seu coração. Buscaram o Senhor acima de todas as coisas e encontraram-no; por isso, o Senhor deu paz a toda a nação.

16 O rei Asa retirou à sua avó Maacá a distinção de rainha-mãe, por ter sido ela quem fizera o abominável ídolo de Achera; destruiu esse ídolo desprezível, despedaçou-o e queimou-o, deitando as cinzas no ribeiro de Cedron. 17 Contudo, em Israel não foram removidos os santuários pagãos sobre as colinas, apesar do coração de Asa se manter fiel ao Senhor todo o tempo da sua vida. 18 Tornou a trazer para o templo as taças e as bacias de prata e de ouro que o seu pai tinha consagrado a Deus.

19 Não houve guerra até ao trigésimo quinto ano do reinado de Asa.

Os últimos anos de Asa

(1 Rs 15.16-24)

16 No ano 36 do reinado de Asa, o rei Bacha de Israel declarou-lhe guerra e construiu a fortaleza de Ramá, a fim de poder controlar a estrada de acesso a Judá.

A resposta de Asa foi pegar no ouro e na prata do templo e do palácio e enviá-los ao rei Ben-Hadade de Aram, em Damasco, com esta mensagem: “Vamos renovar a aliança que existia entre o teu pai e o meu. Mando-te prata e ouro para te convencer a quebrares a aliança com Bacha, rei de Israel, para que me deixe tranquilo.”

Ben-Hadade aceitou a proposta de Asa e mobilizou o seu exército com o fim de atacar Israel. Destruiu Ijom, Dan, Abel-Maim e todos os centros de reabastecimento em Naftali. Ouvindo o que acontecera, Bacha suspendeu os trabalhos que estava a fazer na fortaleza de Ramá. O rei Asa e o povo de Judá foram a Ramá, carregaram as pedras e a madeira da construção e usaram-nas para construir Geba e Mizpá.

Por essa altura, veio ter com Asa o profeta Hanani que lhe disse: “Visto que puseste a tua confiança no rei de Aram e não no Senhor, teu Deus, o exército do rei de Aram escapou da tua mão. Não te lembras do que aconteceu ao imenso exército de cuchitas e líbios, com todos os seus carros e cavaleiros? Nesse tempo, confiaste no Senhor e ele entregou-os a todos nas tuas mãos. Porque os olhos do Senhor passam por toda a Terra, procurando aqueles cujo coração é reto diante dele, para lhes mostrar o seu poder e o seu socorro. Procedeste loucamente! Daqui em diante haverá guerras contra ti.”

10 Asa ficou tão zangado com o profeta, por ter dito estas coisas, que o pôs na masmorra. A partir dessa altura, Asa começou a oprimir duramente alguns do povo.

11 O resto dos feitos de Asa está escrito no Livro dos Reis de Israel e de Judá. 12 No ano 39 do seu reinado, Asa ficou gravemente doente dos pés, mas nem mesmo assim procurou a ajuda do Senhor; confiou apenas nos médicos. 13 Faleceu no ano 41 do seu reinado. 14 Foi sepultado no túmulo que mandara construir para si na Cidade de David. Foi colocado numa cama cheia de especiarias e de óleos perfumados e o povo fez-lhe um enterro durante o qual se queimou muito incenso.

Asa abole a idolatria e renova o pacto do Senhor

15 Então, veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Obede. E saiu ao encontro de Asa e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará. E Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdote que o ensinasse, e sem lei. Mas, quando na sua angústia se convertia ao Senhor, Deus de Israel, e o buscava, o achava. E, naqueles tempos, não havia paz nem para o que saía, nem para o que entrava, mas muitas perturbações, sobre todos os habitantes daquelas terras. Porque gente contra gente e cidade contra cidade se despedaçavam, porque Deus os conturbara com toda a angústia. Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa.

Ouvindo, pois, Asa estas palavras e a profecia do profeta, filho de Obede, esforçou-se e tirou as abominações de toda a terra de Judá e de Benjamim, como também das cidades que tomara nas montanhas de Efraim; e renovou o altar do Senhor, que estava diante do Pórtico do Senhor. E ajuntou a todo o Judá, e Benjamim, e, com eles, os estrangeiros de Efraim, e de Manassés, e de Simeão, porque de Israel vinham a ele em grande número, vendo que o Senhor, seu Deus, era com ele. 10 E ajuntaram-se em Jerusalém no terceiro mês, no ano décimo do reinado de Asa. 11 E, no mesmo dia, ofereceram em sacrifício ao Senhor, do despojo que trouxeram, seiscentos bois e seis mil ovelhas. 12 E entraram no concerto de buscarem o Senhor, Deus de seus pais, com todo o seu coração e com toda a sua alma, 13 e de que todo aquele que não buscasse ao Senhor, Deus de Israel, morresse, desde o menor até ao maior e desde o homem até à mulher. 14 E juraram ao Senhor, em alta voz, com júbilo, e com trombetas, e com buzinas. 15 E todo o Judá se alegrou deste juramento, porque com todo o seu coração juraram, e com toda a sua vontade o buscaram, e o acharam; e o Senhor lhes deu repouso em redor.

16 E também a Maaca, mãe do rei Asa, ele a depôs, para que não fosse mais rainha, porquanto fizera a Aserá um horrível ídolo; e Asa destruiu o seu horrível ídolo, e o despedaçou, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom. 17 Os altos, porém, não se tiraram de Israel; contudo, o coração de Asa foi perfeito todos os seus dias. 18 E trouxe as coisas que tinha consagrado seu pai e as coisas que ele mesmo tinha consagrado à Casa de Deus: prata, e ouro, e utensílios. 19 E não houve guerra até ao ano trigésimo quinto do reinado de Asa.

Asa e o rei da Síria pelejam contra Baasa

16 No ano trigésimo sexto do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá, para ninguém deixar sair, nem entrar a Asa, rei de Judá. Então, tirou Asa a prata e o ouro dos tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei; e enviou a Ben-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo: Aliança entre mim e ti, como houve entre o meu pai e o teu; eis que te envio prata e ouro; vai, pois, e aniquila a tua aliança com Baasa, rei de Israel, para que se retire de sobre mim. E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa e enviou os capitães dos exércitos que tinha contra as cidades de Israel, e feriram a Ijom, e a Dã, e a Abel-Maim, e a todas as cidades das munições de Naftali. E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá e não continuou a sua obra. Então, o rei Asa tomou a todo o Judá, e eles levaram as pedras de Ramá e a sua madeira com que Baasa edificara; e edificou com isto a Geba e a Mispa.

Naquele mesmo tempo, veio Hanani, o vidente, a Asa, rei de Judá, e disse-lhe: Porque confiaste no rei da Síria e não confiaste no Senhor, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos. Porventura, não foram os etíopes e os líbios um grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Confiando tu, porém, no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos. Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisso, pois, procedeste loucamente, porque, desde agora, haverá guerras contra ti. 10 Porém Asa se indignou contra o vidente e lançou-o na casa do tronco, porque disso grandemente se alterou contra ele; também Asa, no mesmo tempo, oprimiu alguns do povo.

11 E eis que os atos de Asa, tanto os primeiros como os últimos, estão escritos no livro da história dos reis de Judá e Israel. 12 E caiu Asa doente de seus pés no ano trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas, antes, aos médicos. 13 E Asa dormiu com seus pais e morreu no ano quarenta e um do seu reinado. 14 E o sepultaram no seu sepulcro que tinha cavado para si na Cidade de Davi, havendo-o deitado na cama, que se enchera de cheiros e especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas; e fizeram-lhe queima mui grande.