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Comida pura e impura

(Lv 11.1-23)

14 Como são filhos do Senhor, vosso Deus, nunca deem golpes em vós mesmos, como fazem os naturais da terra quando prestam culto aos seus ídolos, nem rapem os cabelos da testa nos funerais. Vocês pertencem exclusivamente ao Senhor, vosso Deus, que vos escolheu para serem a sua possessão, mais do que qualquer outra nação do mundo.

Não deverão comer nenhum animal que eu tenha declarado impuro. São estes os animais que podem comer: o boi, o cordeiro, a cabra, a gazela, o veado, o búfalo, a cabra-montês, o antílope, o boi selvagem e o gamo. Todo o animal que tenha unhas fendidas e que rumina pode ser comido, mas se não tiver ao mesmo tempo essas duas características não poderão comê-lo; é o que acontece com o camelo, com a lebre e com o damão-do-cabo que ruminam, mas não têm patas com unhas fendidas. Por outro lado, o porco também não pode ser comido, porque embora tendo patas fendidas em duas partes, contudo não rumina. Não deverão sequer tocar nos corpos mortos desses animais.

De peixes só comerão os que têm escamas e barbatanas; 10 todas as outras espécies são cerimonialmente impuras.

11 Podem comer de todos os pássaros 12 com exceção destes: a águia, o abutre, a águia pesqueira, 13 o açor, o milhafre, o falcão de toda a espécie, 14 o corvo de toda a espécie, 15 a coruja do deserto, a coruja pequena, a gaivota, o gavião de toda a espécie, 16 o mocho, o corujão-orelhudo, a gralha, 17 a coruja do deserto, o abutre-egípcio, o pelicano, 18 a cegonha, a garça de toda a espécie, a poupa e o morcego.

19-20 Com algumas exceções, insetos com asas são impuros e não podem ser comidos.

21 Não comam nenhum animal que possa ter morrido de morte natural. Os estrangeiros poderão dá-lo ou vendê-lo, mas não o comam vocês mesmos, porque são santos para o Senhor, vosso Deus.

Não cozerão o cabritinho no leite da sua mãe.

O dízimo

22 Deverão dizimar todas as vossas colheitas de cada ano. 23 Tragam-nas para serem comidas perante o Senhor, vosso Deus, no lugar que há de escolher para ser o seu santuário; isto aplica-se aos dízimos tanto de cereias, como do vinho novo, do azeite, e mesmo às primeiras crias dos vossos rebanhos e ao gado em geral. Os dízimos têm por finalidade ensinar-vos a porem sempre o Senhor, vosso Deus, em primeiro lugar nas vossas vidas. 24 Se o lugar que o Senhor, vosso Deus, escolher para o seu santuário for tão longe que não se torne viável levar esses dízimos até lá, 25 então poderão vender esses cereais ou esse gado e levar depois o dinheiro ao santuário do Senhor. 26 Quando lá chegarem com esse dinheiro, comprem um boi ou um cordeiro ou uma porção de vinho ou outra bebida forte, e comerão isso perante o Senhor, vosso Deus, alegrando-vos, vocês e as vossas famílias. 27 Não se esqueçam de partilhá-lo com os levitas na vossa comunidade, porque não receberam nenhuma propriedade, nem têm colheitas a fazer como vocês.

28 De três em três anos deverão juntar o produto dos vossos dízimos para o armazenar na vossa cidade. 29 Deem-nos aos levitas que não receberam terra ou aos estrangeiros, às viúvas ou aos órfãos que habitam na mesma localidade, para que comam e possam ficar felizes; e então o Senhor, o vosso Deus, vos abençoará e ao vosso trabalho.

O ano de cancelar as dívidas

15 Ao fim de sete anos deverá haver um cancelamento geral de todas as dívidas. Cada credor deverá considerar como paga qualquer promissória referente a um empréstimo que tenha feito a um seu compatriota israelita, porque nesse ano o Senhor desquita toda a gente de uma obrigação com a qual eventualmente se tenha comprometido. Essa desobrigação não se aplica aos estrangeiros. Dessa forma, não haverá ninguém pobre no vosso meio, porque o Senhor, vosso Deus, vos abençoará grandemente na terra que vos vai dar, se obedecerem a este mandamento. A única condição necessária para que essa bênção se efetive é que guardem cuidadosamente todas as ordenanças do Senhor, vosso Deus, que eu hoje vos dou. Ele vos abençoará tal como vos prometeu. Emprestarão dinheiro a muitos povos, mas não terão necessidade de pedir emprestado a ninguém. Hão de ter predominância sobre muitas nações, mas nenhuma delas vos dominará.

Se quando chegarem à terra que o Senhor, vosso Deus, vos dá, houver pobres no vosso meio, não lhes fechem o vosso coração nem a vossa mão, voltando-lhe as costas; deverão emprestar-lhes tanto quanto necessitarem. Tenham o cuidado de não alimentar pensamentos malignos e recusar esse auxílio só pelo facto de se estar aproximando o ano da remissão! Se o recusarem e o necessitado clamar ao Senhor, o vosso ato será considerado como um pecado. 10 Deverão emprestar-lhe o que ele precisar e sem chorar essa vossa decisão. Porque o Senhor, vosso Deus, virá a fazer-vos prosperar em resultado disso que fizeram. 11 Visto que nunca deixará de haver uns mais necessitados do que outros entre vocês, este mandamento é necessário. Deverão emprestar-lhes liberalmente.

A libertação dos escravos

(Êx 21.2-6)

12 Quando um vosso irmão ou irmã tiver de se vender como escravo, deverão deixá-lo livre ao fim do sexto ano de serviço na vossa dependência; 13 não devem deixá-lo partir de mãos vazias. 14 Deem-lhe um bom presente de despedida, tomado dos vossos rebanhos ou dos vossos lagares de azeite ou de vinho. Partilhem com ele na proporção em que o Senhor, vosso Deus, vos tiver abençoado. 15 Lembrem-se de que também foram escravos na terra do Egito e que o Senhor, vosso Deus, vos tirou de lá. É por isso que vos dou esta lei.

16 Mas se esse hebreu que está ao vosso serviço não quiser deixar-vos, se disser que gosta do seu senhor, que gosta do serviço que faz, que sempre se deu bem convosco, 17 então peguem numa sovela e perfurem-lhe a orelha, à entrada da vossa casa; depois disso tornar-se-á vosso servo para sempre. Façam o mesmo quando se tratar de servas.

18 Quando tiverem de deixar ir em liberdade um servo, não fiquem aborrecidos com isso; lembrem-se que durante seis anos ele vos custou menos de metade do preço dum trabalhador regular. E o Senhor, vosso Deus, vos fará prosperar pelo facto de o terem deixado partir livre.

O primogénito dos animais

19 Deverão pôr de parte para o Senhor, vosso Deus, todos os primogénitos machos dos vossos rebanhos e manadas. Não empreguem os primogénitos das manadas para trabalhar nos campos; também não devem tosquiar os primogénitos dos rebanhos de ovelhas; 20 pelo contrário, vocês e a vossa família deverão comer estes animais perante o Senhor, vosso Deus, cada ano no lugar que ele escolher. 21 Contudo, se esse animal primogénito tiver algum defeito, se for coxo ou cego, ou tiver qualquer outro defeito, então não será sacrificado ao Senhor, vosso Deus. 22 Usem-no para alimento na vossa casa. Seja quem for, mesmo que esteja impuro nessa altura, poderá comer dele como se fosse uma gazela ou um veado que matou para comer. 23 Só que não deverão comer o seu sangue; derramem-no na terra como água.

A Páscoa

(Êx 12.14-20; Lv 23.5-8; Nm 28.16-25)

16 Lembrem-se sempre de celebrar a Páscoa durante o mês de Abibe, porque foi numa noite desse mês que o Senhor, o vosso Deus, vos tirou do Egito. O vosso sacrifício de Páscoa será ou um cordeiro ou um boi, oferecido ao Senhor, vosso Deus, no lugar que o Senhor escolher para habitação do seu nome. Comam esse sacrifício com pão sem fermento durante sete dias, para se lembrarem daquele que comeram enquanto escapavam do Egito. Isto é para se lembrarem que deixaram o Egito com tal pressa que não tiveram tempo de deixar o pão fermentar. Lembrem-se desse dia durante toda a vossa vida. Durante sete dias não haverá fermento nas vossas casas; além disso, nada do cordeiro pascal será deixado para a manhã seguinte.

A Páscoa não é para ser celebrada em qualquer das cidades, que o Senhor, vosso Deus, vos dará, mas sim no lugar que o Senhor tiver escolhido para o seu santuário. Celebrem o sacrifício ali, na tarde do dia do aniversário do acontecimento, ao fim do dia, ao pôr-do-sol. Cozam o cordeiro e comam-no, depois voltem para as vossas casas na manhã seguinte. Durante seis dias não comerão pão feito com fermento. No sétimo dia haverá uma reunião solene do povo de cada povoação perante o Senhor, vosso Deus. Não façam qualquer espécie de trabalho nesse dia.

A festa das semanas

(Lv 23.15-22; Nm 28.26-31)

Sete semanas após o começo das colheitas, 10 haverá outra festividade, na presença do Senhor, vosso Deus, chamada a festa das semanas. Nessa altura, tragam uma oferta voluntária que será proporcional em valor à bênção que receberam, de acordo com a colheita. 11 Será uma ocasião de se alegrarem perante o Senhor, vosso Deus, com a vossa família e com todos os da casa, no lugar que ele escolher para habitação do seu nome. Não se esqueçam de incluir os levitas da vossa localidade nessa festa, como também os estrangeiros, as viúvas e os órfãos. Convidem-nos a acompanharem-vos nessa celebração. 12 Lembrem-se que foram escravos no Egito! Por isso, tenham cuidado de seguir à risca este mandamento.

A festa dos tabernáculos

(Lv 23.33-43; Nm 29.12-39)

13 Uma outra celebração será a festa dos tabernáculos que deverá ser realizada durante sete dias, no final da época das colheitas, depois do grão ter sido guardado e o vinho pisado no lagar. 14 Há de ser uma ocasião de se alegrarem juntos, com a vossa família e os vossos escravos. Nunca se esqueçam de convidar também os levitas e os estrangeiros, os órfãos e viúvas da vossa localidade. 15 Durante sete dias celebrarás esta festividade no santuário, no sítio que o Senhor, vosso Deus, tiver escolhido. Será uma oportunidade de expressar profunda gratidão e ação de graças ao Senhor pelas suas bênçãos, representadas numa tão boa colheita e em muitas outras coisas. Será um tempo de grande alegria.

16 Cada homem de Israel deverá apresentar-se ao Senhor, seu Deus, no lugar que ele tiver escolhido, três vezes ao ano, para estas três festas:

a festa dos pães sem fermento,

a festa das semanas,

e a festa dos tabernáculos.

Em cada uma destas ocasiões tragam um presente ao Senhor. 17 Deem o que está nas vossas possibilidades, de acordo com o que o Senhor, vosso Deus, vos abençoou.

Os juízes

18 Designem juízes e funcionários administrativos para todas as cidades que o Senhor, vosso Deus, vos dá. Eles administrarão a justiça em todas as partes da terra. 19 Nunca torçam a justiça em benefício de um rico, por exemplo, nem se deixem nunca comprar por presentes; porque o suborno cega os olhos até dos sábios e transtorna as palavras dos justos. 20 Deve prevalecer só a justiça. É essa a única forma de terem sucesso na terra que o Senhor, vosso Deus, vos dá.

Não à idolatria

21 Nunca ergam altares e imagens de postes ídolos de Achera junto do altar do Senhor, vosso Deus. 22 E nunca levantem pilares religiosos, porque o Senhor, vosso Deus, os aborrece.

Animais limpos e imundos

14 Filhos sois do Senhor, vosso Deus; não vos dareis golpes, nem poreis calva entre vossos olhos por causa de algum morto. Porque és povo santo ao Senhor, teu Deus, e o Senhor te escolheu de todos os povos que sobre a face da terra, para lhe seres o seu povo próprio.

Nenhuma abominação comereis. Estes são os animais que comereis: o boi, o gado miúdo das ovelhas, o gado miúdo das cabras, o veado, a corça, o búfalo, a cabra montês, o texugo, o boi silvestre e o gamo. Todo animal que tem unhas fendidas, que tem a unha dividida em duas, que remói, entre os animais, isso comereis. Porém estes não comereis, dos que somente remoem ou que têm a unha fendida: o camelo, a lebre e o coelho, porque remoem, mas não têm a unha fendida; imundos vos serão. Nem o porco, porque tem unhas fendidas, mas não remói; imundo vos será; não comereis da carne destes e não tocareis no seu cadáver. Isto comereis de tudo o que nas águas: tudo o que tem barbatanas e escamas comereis. 10 Mas tudo o que não tiver barbatanas nem escamas não o comereis; imundo vos será.

11 Toda ave limpa comereis. 12 Porém estas são as de que não comereis: a águia, o quebrantosso, o xofrango, 13 o abutre, a pega e o milhano, segundo a sua espécie; 14 e todo o corvo, segundo a sua espécie; 15 o avestruz, o mocho, o cuco e o gavião, segundo a sua espécie; 16 e o bufo, a coruja, a gralha, 17 o cisne, o pelicano, o corvo-marinho, 18 a cegonha, a garça, segundo a sua espécie, a poupa, e o morcego. 19 Também todo réptil que voa vos será imundo; não se comerá. 20 Toda ave limpa comereis. 21 Não comereis nenhum animal morto; ao estrangeiro, que está dentro das tuas portas, o darás a comer ou o venderás ao estranho, porquanto és povo santo ao Senhor, teu Deus. Não cozerás o cabrito com o leite da sua mãe.

Os dízimos para o serviço do Senhor

22 Certamente darás os dízimos de toda a novidade da tua semente, que cada ano se recolher do campo. 23 E, perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu mosto, do teu azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor, teu Deus, todos os dias. 24 E, quando o caminho te for tão comprido, que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o Senhor, teu Deus, para ali pôr o seu nome, quando o Senhor, teu Deus, te tiver abençoado, 25 então, vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor, teu Deus. 26 E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor, teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa; 27 porém não desampararás o levita que está dentro das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo. 28 Ao fim de três anos, tirarás todos os dízimos da tua novidade no mesmo ano e os recolherás nas tuas portas. 29 Então, virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão, para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em toda a obra das tuas mãos, que fizeres.

O ano da remissão

15 Ao fim dos sete anos, farás remissão. Este, pois, é o modo da remissão: que todo credor, que emprestou ao seu próximo uma coisa, o quite; não a exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois a remissão do Senhor é apregoada. Do estranho a exigirás, mas o que tiveres em poder de teu irmão a tua mão o quitará, somente para que entre ti não haja pobre; pois o Senhor abundantemente te abençoará na terra que o Senhor, teu Deus, te dará por herança, para a possuíres, se somente ouvires diligentemente a voz do Senhor, teu Deus, para cuidares em fazer todos estes mandamentos que hoje te ordeno. Porque o Senhor, teu Deus, te abençoará, como te tem dito; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti.

Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre; antes, lhe abrirás de todo a tua mão e livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade. Guarda-te que não haja palavra de Belial no teu coração, dizendo: Vai-se aproximando o sétimo ano, o ano da remissão, e que o teu olho seja maligno para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada; e que ele clame contra ti ao Senhor, e que haja em ti pecado. 10 Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por esta causa te abençoará o Senhor, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo no que puseres a tua mão. 11 Pois nunca cessará o pobre do meio da terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre na tua terra.

12 Quando teu irmão hebreu ou irmã hebreia se vender a ti, seis anos te servirá, mas, no sétimo ano, o despedirás forro de ti. 13 E, quando o despedires de ti forro, não o despedirás vazio. 14 Liberalmente o fornecerás do teu rebanho, e da tua eira, e do teu lagar; daquilo com que o Senhor, teu Deus, te tiver abençoado lhe darás. 15 E lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito e de que o Senhor, teu Deus, te resgatou; pelo que te ordeno hoje esta coisa. 16 Porém será que, dizendo-te ele: Não sairei de ti, porquanto te ama a ti e a tua casa, por estar bem contigo, 17 então, tomarás uma sovela e lhe furarás a orelha, à porta, e teu servo será para sempre; e também assim farás à tua serva. 18 Não seja aos teus olhos coisa dura, quando o despedires forro de ti; pois seis anos te serviu por metade do salário do jornaleiro; assim, o Senhor, teu Deus, te abençoará em tudo o que fizeres.

19 Todo primogênito que nascer entre as tuas vacas e entre as tuas ovelhas, o macho santificarás ao Senhor, teu Deus; com o primogênito do teu boi não trabalharás, nem tosquiarás o primogênito das tuas ovelhas. 20 Perante o Senhor, teu Deus, os comerás de ano em ano, no lugar que o Senhor escolher, tu e a tua casa. 21 Porém, havendo nele algum defeito, se for coxo, ou cego, ou tiver qualquer defeito, não sacrificarás ao Senhor, teu Deus. 22 Nas tuas portas, o comerás; o imundo e o limpo o comerão juntamente, como da corça ou do veado. 23 Somente o seu sangue não comerás; sobre a terra o derramarás como água.

As três festas: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos

16 Guarda o mês de abibe e celebra a Páscoa ao Senhor, teu Deus; porque, no mês de abibe, o Senhor, teu Deus, te tirou do Egito, de noite. Então, sacrificarás como oferta de Páscoa ao Senhor, teu Deus, ovelhas e vacas, no lugar que o Senhor escolher para ali fazer habitar o seu nome. Nela, não comerás levedado; sete dias nela comerás pães asmos, pão de aflição (porquanto apressadamente saíste da terra do Egito), para que te lembres do dia da tua saída da terra do Egito, todos os dias da tua vida. Fermento não aparecerá contigo por sete dias em todos os teus termos; também da carne que matares à tarde, no primeiro dia, nada ficará até à manhã. Não poderás sacrificar a Páscoa em nenhuma das tuas portas que te dá o Senhor, teu Deus; senão no lugar que escolher o Senhor, teu Deus, para fazer habitar o seu nome, ali sacrificarás a Páscoa à tarde, ao pôr do sol, ao tempo determinado da tua saída do Egito. Então, a cozerás e comerás no lugar que escolher o Senhor, teu Deus; depois, sairás pela manhã e irás às tuas tendas. Seis dias comerás pães asmos, e no sétimo dia é solenidade ao Senhor, teu Deus; nenhuma obra farás.

Sete semanas contarás; desde que a foice começar na seara, começarás a contar as sete semanas. 10 Depois, celebrarás a Festa das Semanas ao Senhor, teu Deus; o que deres será tributo voluntário da tua mão, segundo o Senhor, teu Deus, te tiver abençoado. 11 E te alegrarás perante o Senhor, teu Deus, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita que está dentro das tuas portas, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão no meio de ti, no lugar que escolher o Senhor, teu Deus, para ali fazer habitar o seu nome. 12 E lembrar-te-ás de que foste servo no Egito, e guardarás estes estatutos, e os farás.

13 A Festa dos Tabernáculos guardarás sete dias, quando colheres da tua eira e do teu lagar. 14 E na tua festa te alegrarás, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão das tuas portas para dentro. 15 Sete dias celebrarás a festa ao Senhor, teu Deus, no lugar que o Senhor escolher, porque o Senhor, teu Deus, te há de abençoar em toda a tua colheita e em toda obra das tuas mãos; pelo que te alegrarás certamente. 16 Três vezes no ano, todo varão entre ti aparecerá perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos; porém não aparecerá vazio perante o Senhor; 17 cada qual, conforme o dom da sua mão, conforme a bênção que o Senhor, teu Deus, te tiver dado.

Deveres dos juízes

18 Juízes e oficiais porás em todas as tuas portas que o Senhor, teu Deus, te der entre as tuas tribos, para que julguem o povo com juízo de justiça. 19 Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno, porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e perverte as palavras dos justos. 20 A justiça, somente a justiça seguirás, para que vivas e possuas em herança a terra que te dará o Senhor, teu Deus. 21 Não plantarás nenhum bosque de árvores junto ao altar do Senhor, teu Deus, que fizeres para ti. 22 Nem levantarás estátua, a qual o Senhor, teu Deus, aborrece.