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Os descendentes de Esaú

(1 Cr 1.35-42)

36 Esta é a lista dos descendentes de Esaú também chamado Edom.

Esaú casou com três raparigas da terra em que morava, Canaã: Ada, filha de Elom, o hitita, Aolibama, filha de Aná e neta de Zibeão, o heveu, e Basemate, sua prima, porque era filha de Ismael e irmã de Nabaiote.

Ada deu-lhe um filho chamado Elifaz e Basemate um outro de nome Reuel. De Aolibama teve Jeús, Jalam e Coré. Todos estes lhe nasceram em Canaã.

6-8 Um dia, pegou nas suas mulheres e nos seus filhos e em toda a gente que vivia ao seu serviço, assim como o gado e rebanhos que adquirira em Canaã, e foi para longe do seu irmão Jacob, para o monte de Seir. Porque a terra era pequena para poderem viver juntos com todo o gado que tinham.

Estes são os seus descendentes, os edomitas que lhe nasceram no monte de Seir.

10-16 Por parte de Elifaz, filho da sua mulher Ada: Temã, Omar, Zefô, Gaetã, Quenaz e ainda Amaleque, este último, filho de Elifaz e da sua concubina Timna.

Pelo lado de Reuel, filho da sua mulher Basemate, são estes os netos de Esaú:

Naate, Zera, Samá e Mizá.

A outra mulher de Esaú, Aolibama, filha de Aná e neta de Zibeão, deu-lhe também os seguintes filhos:

Jeús, Jalam e Coré.

Foram estes os chefes dos descendentes de Esaú.

Dos descendentes de Elifaz, filho mais velho de Esaú, os chefes foram Temã, Omar, Zefô, Quenaz, Coré, Gaetã e Amaleque. Estes foram os chefes dos descendentes de Elifaz, na região de Edom, e todos eram descendentes de Ada.

17 Dos filhos de Reuel, filho de Esaú, os chefes foram Naate, Zera, Samá e Mizá.

Estes eram chefes dos descendentes de Reuel, na região de Edom, e eram descendentes de Basemate, mulher de Esaú.

18-19 Dos filhos de Aolibama, filha de Aná e mulher de Esaú, os chefes foram:

Jeús, Jalam, Coré, todos descendentes de Aolibama.

São estes os descendentes de Esaú, isto é, de Edom, com os seus chefes.

20-21 Seguem-se os nomes das tribos que formaram os descendentes de Seir, o horeu, uma das famílias nativas daquela terra.

A tribo de Lotã, a tribo de Sobal, a tribo de Zibeão, a tribo de Aná, a tribo de Disom, a tribo de Eser e a tribo de Disã.

22 Os filhos de Lotã, filho de Seir, foram

Hori e Homã. Lotã tinha ainda uma irmã, Timna.

23 Os filhos de Sobal foram:

Alvã, Manaate, Ebal, Sefô e Onã.

24 Os filhos de Zibeão foram:

Aia e Aná. Este foi aquele que descobriu umas fontes de água quente no deserto, quando apascentava os jumentos do seu pai.

25 Os filhos de Aná foram:

Disom e Aolibama.

26 Os filhos de Disom foram:

Hendã, Esbã, Itrã e Querã.

27 Os filhos de Eser foram:

Bilã, Zaavã e Acã.

28 Os filhos de Disã foram:

Uz e Aram.

29-30 Estes eram os chefes dos horeus:

Lotã, Sobal, Zibeão, Aná, Disom, Eser e Disã.

Estes foram os chefes dos horeus, de acordo com as suas divisões na terra de Seir.

Os chefes de Edom

(1 Cr 1.43-54)

31 Segue-se a lista dos reis de Edom que reinaram antes dos reis de Israel dominarem a terra.

32 Bela, filho de Beor, reinou em Edom e viveu na cidade de Dinabá.

33 Quando morreu, sucedeu-lhe o rei Jobabe, filho de Zera, originário de Bozra.

34 Depois sucedeu-lhe Husão da terra dos temanitas.

35 Quando este faleceu, sucedeu-lhe o rei Hadade, o filho de Bedade, o qual destruiu os exércitos dos midianitas nos campos de Moabe. O nome da sua cidade era Avite.

36 Sucedeu-lhe Samela de Masreca.

37 Quando Samela morreu, subiu ao trono Saul, da cidade de Reobote, junto ao rio Eufrates.

38 Ao morrer, sucedeu-lhe Baal-Hanã, filho de Acbor.

39 Por fim, sucedeu-lhe Hadar da cidade de Paú. O nome da mulher deste último era Metabel, filha de Matrede e neta de Mezaabe.

40 Seguem-se os nomes dos chefes descendentes de Esaú, segundo os seus clãs e segundo as localidades em que se estabeleceram e que ficaram com os seus próprios nomes:

clã de Timna, clã de Alva, clã de Jetete,

41 clã de Aolibama, clã de Elá, clã de Pinom,

42 clã de Quenaz, clã de Temã, clã de Mibzar,

43 clã de Magdiel e clã de Irã.

Cada um destes clãs deu o seu nome à área que habitavam e ocupavam.

São estes os edomitas descendentes de Esaú.

O sonho de José

37 Jacob estabeleceu-se na terra de Canaã, onde o seu pai vivia.

Esta é a história de Jacob.

José, filho de Jacob, tinha agora 17 anos. A sua atividade era, na companhia dos seus irmãos filhos de Bila e de Zilpa, apascentar os rebanhos do pai. Contudo, José ia lhe contar as coisas más que os irmãos praticavam.

Israel preferia José aos outros filhos, porque nascera quando já tinha muita idade. Um dia, resolveu dar-lhe uma túnica de cores garridas. Os irmãos deram-se conta da parcialidade do pai em relação a José e passaram a querer-lhe mal; eram incapazes de lhe falar com bons modos.

Certa noite José teve um sonho e foi contá-lo aos irmãos; estes, evidentemente, passaram a gostar ainda menos dele.

“Ouçam o meu sonho!”, pediu-lhes. “Estávamos no campo atando molhos e o meu ficou de pé, enquanto os vossos o rodeavam e se inclinavam perante ele!”

“Ah, sim? Então é porque queres ser o nosso rei, não é isso? Queres mandar na gente!” E odiaram-no, não só por causa do sentido do sonho, mas até pelas palavras e pela forma como contou aquilo.

Mais tarde, teve um novo sonho e foi de novo contá-lo aos irmãos: “Olhem, tive outro sonho! Desta vez era o Sol, a Lua e onze estrelas que se inclinavam na minha frente!” 10 Desta vez foi também contar o sonho ao pai. Este repreendeu-o: “Que é que isso quer dizer? Não me digas que eu, a tua mãe e os teus irmãos ainda viremos a inclinarmo-nos na tua presença!” 11 Os irmãos estavam furiosos; contudo o pai refletia intimamente no sentido daquilo.

José é vendido pelos irmãos

12 Certa vez, os irmãos de José foram levar os rebanhos a pastar para os lados de Siquem.

13-14 Uns dias depois Israel chamou José e disse-lhe: “Os teus irmãos foram com os rebanhos para Siquem. Vai lá ver como estão, se anda tudo bem com os rebanhos, e vem me dizer.”

“Pois sim!”, respondeu. Assim, partiu do vale de Hebrom em direção a Siquem.

15 Um homem reparou que ele andava perdido por aquelas terras e perguntou-lhe o que é que procurava. 16 “Os meus irmãos e os rebanhos. Sabes onde estão?”

17 “Sim. Realmente já aqui não estão. Ouvi-os dizer que iam para Dotã.” José seguiu nessa direção e encontrou-os ali. 18 Mas quando eles o viram aproximar-se, tendo-o reconhecido à distância, combinaram matá-lo.

19 “Cá vem o sonhador-mor! 20 Vamos matá-lo e lançamo-lo num destes poços sem água e dizemos ao pai que foi uma fera que o comeu; veremos o que é feito dos seus sonhos!”

21 Rúben, porém, queria poupar-lhe a vida: “Não, não lhe tiremos a vida; 22 não vamos derramar sangue; lancemo-lo apenas no poço e assim virá a morrer sem que lhe toquemos.” Porque tinha a intenção de ir lá depois tirá-lo e entregá-lo ao pai.

23 Quando José chegou junto deles, tiraram-lhe a túnica de cores garridas 24 e lançaram-no dentro dum poço que não tinha água. 25 Depois foram comer. De repente, repararam numa caravana de camelos que se aproximava, vindo na sua direção; eram negociantes ismaelitas que transportavam especiarias, bálsamo e mirra, de Gileade para o Egito.

26 “Ouçam lá”, disse Judá aos outros, “e se vendêssemos José a estes ismaelitas. Porque haveríamos de o matar e ficar com esse peso na consciência? 27 É muito melhor isso do que ficarmos com a responsabilidade da sua morte; vendo bem as coisas, sempre é nosso irmão!” E os outros concordaram. 28 Assim, quando os ismaelitas, que eram comerciantes midianitas, chegaram, os irmãos de José tiraram-no do poço e venderam-no por vinte peças de prata, tendo sido levado, dessa forma, para o Egito.

29 Entretanto, Rúben, que não se encontrava presente quando o irmão foi vendido, veio ao poço para tirar de lá José. Quando verificou que já ali não estava, rasgou as roupas que vestia.

30 “Desapareceu o moço! E agora, o que é que eu faço?”, lamentava-se junto dos irmãos. 31 Estes mataram um bode, sujaram com o sangue a túnica de José 32 e mandaram-na para o pai, pedindo-lhe que a identificasse.

“Encontrámos esta túnica. Não será a do teu filho José?” 33 O pai reconheceu-a imediatamente.

“Sim, é a túnica do meu filho. Foi certamente um animal feroz que o desfez em pedaços e o tragou.”

34 Então Israel rasgou as suas vestimentas; envolveu o corpo com saco e lamentou e chorou a morte do filho durante muitas semanas. 35 A família bem tentava consolá-lo, mas era em vão.

“Quero continuar de luto até descer ao mundo dos mortos[a] para ir ter com o meu filho!”, dizia ele a chorar.

36 Enquanto isto, no Egito os negociantes venderam José a Potifar, alta individualidade da corte do Faraó, chefe militar da sua casa e responsável pelo palácio real.

Judá e Tamar

38 Por esta altura, Judá deixou a sua casa e foi viver em Adulão com um homem chamado Hira. Aí encontrou uma rapariga cananita, com quem casou, filha de um indivíduo de nome Suá. 3-5 Foram viver para Quezibe e tiveram três filhos: Er, Onã e Sela. Ao primeiro foi o pai quem lhe deu o nome, aos outros dois foi a mãe.

Quando Er, o mais velho, cresceu, Judá arranjou-lhe casamento com uma moça de nome Tamar. Er tinha uma conduta muito perversa aos olhos do Senhor, por isso, teve de lhe tirar a vida.

Então Judá disse a Onã, o irmão a seguir a Er: “Deves casar com Tamar, pois é o que a nossa lei exige do irmão de um homem que tenha morrido, de forma a que o primeiro filho que tiveres com ela seja herdeiro do teu irmão.”

Contudo, Onã não estava de acordo em ter filhos que não viessem a ser considerados seus; por isso, embora tenha aceitado esse casamento, quando se deitava com ela deixava a sua semente desperdiçar-se fora dela, para evitar ter filhos que se tornassem descendentes do irmão. 10 Isto que ele fazia era reprovado pelo Senhor; por isso, também lhe tirou a vida.

11 Então Judá disse a Tamar, a sua nora, que não se casasse, mas voltasse para a casa do pai e ali ficasse, no estado de viúva, até que Sela, o seu filho mais novo crescesse e tivesse idade bastante para casar com ela. Contudo, ao dizer isto a Tamar tinha receio que Deus também viesse a matar este filho, tal como os outros dois. E Tamar foi para casa dos seus pais.

12 Com o decorrer do tempo, veio também a morrer a mulher de Judá. Este, depois de passar o tempo do luto, foi com seu amigo Hira, o adulamita, vigiar o trabalho dos tosquiadores dos seus rebanhos em Timna.

13 E disseram a Tamar que o sogro ia a Timna ver os trabalhos da tosquia. 14 Ela, constatando que Judá não tinha nenhuma intenção de deixar que o filho mais novo casasse com ela, apesar do moço já ser grande, tirou os vestidos de viúva, cobriu o rosto com um véu, arranjou-se de forma a que não a reconhecessem e foi sentar-se à beira do caminho, à entrada da localidade de Enaim, na estrada para Timna.

15 Judá reparou nela, quando passava por aquele sítio, e tomou-a por uma mulher que se quisesse vender, pois não a reconheceu por ter o rosto coberto. 16 Por isso, parou e foi ter com ela, convidou-a a deitar-se com ele, não sabendo que se tratava da nora. “Quanto me dás?”, perguntou-lhe. 17 “Mando-te um cabrito do meu rebanho.” Ela replicou, “E que penhor me dás como garantia do que prometes?”

18 “Bom, que queres tu que te dê?”, perguntou. “Quero o teu selo identificador, o teu cordão e a vara que tens na mão”, respondeu-lhe. Ele aceitou e ela foi com Judá e ficou grávida. 19 Depois tornou a pôr os vestidos de viúva que trazia de costume.

20 Judá pediu ao seu amigo Hira, o adulamita, que levasse à mulher o cabrito prometido e trouxesse os penhores que lhe deixara. Contudo, quando foi à procura dela, não conseguiu encontrá-la. 21 E andou a perguntar aos homens do sítio se sabiam da prostituta ritual que se punha junto ao caminho, ali à entrada de Enaim. “Nós aqui nunca tivemos uma mulher dessas”, responderam-lhe. 22 E voltou para Judá, dizendo-lhe que não a tinha encontrado e contando-lhe o que os homens de lá tinham dito.

23 “Paciência. Que fique então com o que já lá tem, para que não venhamos a cair em ridículo. Fizemos o que devíamos; mandei-lhe o cabrito, mas tu não a achaste.”

24 Uns três meses mais tarde vieram avisar Judá que Tamar, a sua nora, estava grávida, por se ter tornado prostituta. “Tragam-na, para que seja queimada!”, gritou ele.

25 Quando a foram buscar ela mandou um recado ao sogro: “O homem que é dono deste selo identificador, deste cordão e desta vara é o pai do filho que estou à espera. Reconheces?”

26 Judá admitiu que as coisas eram dele e disse: “Ela é mais justa do que eu, porque não cumpri a minha promessa de lhe dar o meu filho Sela.” No entanto, não casou com ela.

27 No devido tempo Tamar deu à luz dois gémeos. 28 Quando estavam a nascer, a mão de um deles apareceu de fora e a parteira pôs-lhe um fio vermelho à volta do pulso, assinalando-o como tendo sido o primeiro a aparecer. 29 Depois tornou a meter a mão dentro e foi o outro que veio a nascer primeiro. “Como é que conseguiste nascer primeiro?”, disse ela. E ficou a ser chamado Perez (brecha). 30 Logo depois nasceu o irmão com o fio no pulso e chamaram-lhe Zera (brilho).[b]

Footnotes

  1. 37.35 No hebraico, Sheol, é traduzido, ao longo do livro, por mundo dos mortos. Segundo o pensamento hebraico do Antigo Testamento, é o lugar dos mortos, mas não necessariamente como um sepulcro ou sepultura, que é um lugar de morte e definhamento, mas sim um lugar de existência consciente, embora sombria e infeliz.
  2. 38.30 Este brilho refere-se à cor rubra do fio atado ao pulso, que se assemelhava à cor do céu ao amanhecer.

Os descendentes de Esaú

36 E estas são as gerações de Esaú (que é Edom). Esaú tomou suas mulheres das filhas de Canaã: Ada, filha de Elom, heteu; Oolibama, filha de Aná, filho de Zibeão, heveu; e Basemate, filha de Ismael, irmã de Nebaiote. E Ada teve de Esaú a Elifaz; e Basemate teve a Reuel; e Oolibama teve a Jeús, e Jalão, e Corá; estes são os filhos de Esaú, que lhe nasceram na terra de Canaã.

E Esaú tomou suas mulheres, e seus filhos, e suas filhas, e todas as almas de sua casa, e seu gado, e todos os seus animais, e toda a sua fazenda, que havia adquirido na terra de Canaã; e foi-se a outra terra de diante da face de Jacó, seu irmão. Porque a fazenda deles era muita para habitarem juntos; e a terra de suas peregrinações não os podia sustentar por causa de seu gado. Portanto, Esaú habitou na montanha de Seir; Esaú é Edom.

Estas, pois, são as gerações de Esaú, pai dos edomitas, na montanha de Seir. 10 Estes são os nomes dos filhos de Esaú: Elifaz, filho de Ada, mulher de Esaú; Reuel, filho de Basemate, mulher de Esaú. 11 E os filhos de Elifaz foram: Temã, Omar, Zefô, Gaetã e Quenaz. 12 E Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú, e teve de Elifaz a Amaleque; estes são os filhos de Ada, mulher de Esaú. 13 E estes foram os filhos de Reuel: Naate, Zerá, Samá e Mizá; estes foram os filhos de Basemate, mulher de Esaú. 14 E estes foram os filhos de Oolibama, filha de Aná, filho de Zibeão, mulher de Esaú; e deu a Esaú: Jeús, Jalão e Corá.

15 Estes são os príncipes dos filhos de Esaú; os filhos de Elifaz, o primogênito de Esaú, foram: o príncipe Temã, o príncipe Omar, o príncipe Zefô, o príncipe Quenaz, 16 o príncipe Corá, o príncipe Gaetã, o príncipe Amaleque; estes são os príncipes de Elifaz, na terra de Edom; estes são os filhos de Ada. 17 E estes são os filhos de Reuel, filho de Esaú: o príncipe Naate, o príncipe Zerá, o príncipe Samá, o príncipe Mizá; estes são os príncipes de Reuel, na terra de Edom; estes são os filhos de Basemate, mulher de Esaú. 18 E estes são os filhos de Oolibama, mulher de Esaú: o príncipe Jeús, o príncipe Jalão, o príncipe Corá; estes são os príncipes de Oolibama, filha de Aná e mulher de Esaú. 19 Estes são os filhos de Esaú, e estes são seus príncipes; ele é Edom.

20 Estes são os filhos de Seir, horeu, moradores daquela terra: Lotã, Sobal, Zibeão, Aná, 21 Disom, Eser e Disã; estes são os príncipes dos horeus, filhos de Seir, na terra de Edom. 22 E os filhos de Lotã foram: Hori e Homã; e a irmã de Lotã era Timna. 23 Estes são os filhos de Sobal: Alvã, Manaate, Ebal, Sefô e Onã. 24 E estes são os filhos de Zibeão: Aiá e Aná; este é o Aná que achou as caldas no deserto, quando apascentava os jumentos de Zibeão, seu pai. 25 E estes são os filhos de Aná: Disom e Oolibama, a filha de Aná. 26 E estes são os filhos de Disom: Hendã, Esbã, Itrã e Querã. 27 Estes são os filhos de Eser: Bilã, Zaavã e Acã. 28 Estes são os filhos de Disã: Uz e Arã. 29 Estes são os príncipes dos horeus: o príncipe Lotã, o príncipe Sobal, o príncipe Zibeão, o príncipe Aná, 30 o príncipe Disom, o príncipe Eser, o príncipe Disã; estes são os príncipes dos horeus, segundo seus príncipes, na terra de Seir.

31 E estes são os reis que reinaram na terra de Edom, antes que reinasse rei algum sobre os filhos de Israel. 32 Reinou, pois, em Edom Belá, filho de Beor, e o nome da sua cidade foi Dinabá. 33 E morreu Belá; e Jobabe, filho de Zerá, de Bozra, reinou em seu lugar. 34 E morreu Jobabe; e Husão, da terra dos temanitas, reinou em seu lugar. 35 E morreu Husão, e em seu lugar reinou Hadade, filho de Bedade, o que feriu a Midiã no campo de Moabe; e o nome da sua cidade foi Avite. 36 E morreu Hadade; e Samlá, de Masreca, reinou em seu lugar. 37 E morreu Samlá; e Saul, de Reobote do rio, reinou em seu lugar. 38 E morreu Saul; e Baal-Hanã, filho de Acbor, reinou em seu lugar. 39 E morreu Baal-Hanã, filho de Acbor; e Hadar reinou em seu lugar; o nome da sua cidade foi Paú; e o nome de sua mulher foi Meetabel, filha de Matrede, filha de Me-Zaabe.

40 E estes são os nomes dos príncipes de Esaú, segundo as suas gerações, segundo os seus lugares, pelos seus nomes: o príncipe Timna, o príncipe Alva, o príncipe Jetete, 41 o príncipe Oolibama, o príncipe Elá, o príncipe Pinom, 42 o príncipe Quenaz, o príncipe Temã, o príncipe Mibzar, 43 o príncipe Magdiel, o príncipe Irã; estes são os príncipes de Edom, segundo as suas habitações, na terra da sua possessão; este é Esaú, pai de Edom.

José é vendido por seus irmãos

37 E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã. Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai. E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.

Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais. E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado: Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho. Então, lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras. E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim. 10 E, contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu, e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra? 11 Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.

12 E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de Siquém. 13 Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele lhe disse: Eis-me aqui. 14 E ele lhe disse: Ora, vai, e vê como estão teus irmãos e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim, o enviou do vale de Hebrom, e José veio a Siquém. 15 E achou-o um varão, porque ele andava errado pelo campo, e perguntou-lhe o varão, dizendo: Que procuras? 16 E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam. 17 E disse aquele varão: Foram-se daqui, porque ouvi-lhes dizer: Vamos a Dotã. José, pois, seguiu seus irmãos e achou-os em Dotã. 18 E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele, para o matarem. 19 E disseram uns aos outros: Eis lá vem o sonhador-mor! 20 Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma besta-fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos. 21 E, ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos e disse: Não lhe tiremos a vida. 22 Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova que está no deserto e não lanceis mãos nele; para livrá-lo das suas mãos e para torná-lo a seu pai. 23 E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram a José a sua túnica, a túnica de várias cores que trazia. 24 E tomaram-no e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela.

25 Depois, assentaram-se a comer pão, e levantaram os olhos, e olharam, e eis que uma companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias, e bálsamo, e mirra; e iam levar isso ao Egito. 26 Então, Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá em que matemos a nosso irmão e escondamos a sua morte? 27 Vinde, e vendamo-lo a estes ismaelitas; e não seja nossa mão sobre ele, porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram. 28 Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram, e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.

29 Tornando, pois, Rúben à cova, eis que José não estava na cova; então, rasgou as suas vestes, 30 e tornou a seus irmãos, e disse: O moço não aparece; e, eu, aonde irei? 31 Então, tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e tingiram a túnica no sangue. 32 E enviaram a túnica de várias cores, e fizeram levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta túnica; conhece agora se esta será ou não a túnica de teu filho. 33 E conheceu-a e disse: É a túnica de meu filho; uma besta-fera o comeu, certamente foi despedaçado José. 34 Então, Jacó rasgou as suas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus lombos, e lamentou a seu filho muitos dias. 35 E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; recusou, porém, ser consolado e disse: Na verdade, com choro hei de descer ao meu filho até à sepultura. Assim, o chorou seu pai. 36 E os midianitas venderam-no no Egito a Potifar, eunuco de Faraó, capitão da guarda.

Judá e Tamar

38 E aconteceu, no mesmo tempo, que Judá desceu de entre seus irmãos e entrou na casa de um varão de Adulão, cujo nome era Hira. E viu Judá ali a filha de um varão cananeu, cujo nome era Sua; e tomou-a e entrou a ela. E ela concebeu e teve um filho; e chamou o seu nome Er. E tornou a conceber, e teve um filho, e chamou o seu nome Onã. E continuou ainda, e teve um filho, e chamou o seu nome Selá; e ele estava em Quezibe quando ela o teve. Judá, pois, tomou uma mulher para Er, o seu primogênito; e o seu nome era Tamar. Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do Senhor, pelo que o Senhor o matou. Então, disse Judá a Onã: Entra à mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita semente a teu irmão. Onã, porém, soube que essa semente não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando entrava à mulher de seu irmão, derramava-a na terra, para não dar semente a seu irmão. 10 E o que fazia era mau aos olhos do Senhor, pelo que também o matou. 11 Então, disse Judá a Tamar, sua nora: Fica-te viúva na casa de teu pai, até que Selá, meu filho, seja grande. Porquanto disse: Para que, porventura, não morra também este, como seus irmãos. Assim, foi-se Tamar e ficou-se na casa de seu pai.

12 Passando-se, pois, muitos dias, morreu a filha de Sua, mulher de Judá; e, depois, se consolou Judá e subiu aos tosquiadores das suas ovelhas, em Timna, ele e Hira, seu amigo, o adulamita. 13 E deram aviso a Tamar, dizendo: Eis que teu sogro sobe a Timna, a tosquiar as suas ovelhas. 14 Então, ela tirou de sobre si as vestes da sua viuvez, e cobriu-se com o véu, e disfarçou-se, e assentou-se à entrada das duas fontes que estão no caminho de Timna; porque via que Selá já era grande, e ela lhe não fora dada por mulher. 15 E, vendo-a Judá, teve-a por uma prostituta; porque ela havia coberto o seu rosto. 16 E dirigiu-se para ela no caminho e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar a ti. Porquanto não sabia que era sua nora; e ela disse: Que darás, para que entres a mim? 17 E ele disse: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. E ela disse: Dás-me penhor até que o envies? 18 Então, ele disse: Que penhor é que te darei? E ela disse: O teu selo, e o teu lenço, e o cajado que está em tua mão. O que ele lhe deu, e entrou a ela; e ela concebeu dele. 19 E ela levantou-se, e foi-se, e tirou de sobre si o seu véu, e vestiu as vestes da sua viuvez.

20 E Judá enviou o cabrito por mão do seu amigo, o adulamita, para tomar o penhor da mão da mulher; porém não a achou. 21 E perguntou aos homens daquele lugar, dizendo: Onde está a prostituta que estava no caminho junto às duas fontes? E disseram: Aqui não esteve prostituta alguma. 22 E voltou a Judá e disse: Não a achei; e também disseram os homens daquele lugar: Aqui não esteve prostituta. 23 Então, disse Judá: Tome-o ela, para que porventura não venhamos a cair em desprezo; eis que tenho enviado este cabrito, mas tu não a achaste.

24 E aconteceu que, quase três meses depois, deram aviso a Judá, dizendo: Tamar, tua nora, adulterou e eis que está pejada do adultério. Então, disse Judá: Tirai-a fora para que seja queimada. 25 E, tirando-a fora, ela mandou dizer a seu sogro: Do varão de quem são estas coisas eu concebi. E ela disse mais: Conhece, peço-te, de quem é este selo, e estes lenços, e este cajado. 26 E conheceu-os Judá e disse: Mais justa é ela do que eu, porquanto não a tenho dado a Selá, meu filho. E nunca mais a conheceu.

27 E aconteceu, ao tempo de dar à luz, que havia gêmeos em seu ventre. 28 E aconteceu, dando à luz, que um pôs fora a mão, e a parteira tomou-a e atou em sua mão um fio roxo, dizendo: Este saiu primeiro. 29 Mas aconteceu que, tornando ele a recolher a sua mão, eis que saiu o seu irmão; e ela disse: Como tens tu rompido? Sobre ti é a rotura. E chamaram o seu nome Perez. 30 E depois saiu o seu irmão, em cuja mão estava o fio roxo; e chamaram o seu nome Zerá.