Add parallel Print Page Options

Jesus é ungido em Betânia

(Mt 26.6-13; Mc 14.3-9; Lc 7.37-39)

12 Seis dias antes do começo das cerimónias da Páscoa, Jesus chegou a Betânia, onde morava Lázaro, a quem tornara a dar vida. Fizeram um jantar em honra de Jesus e Marta servia à mesa e Lázaro estava ali sentado com ele. Então Maria pegou num vaso com três decilitros de perfume caro, feito de essência de nardo, e deitou-o sobre os pés de Jesus, enxugando-os com o cabelo. E toda a casa se encheu daquele belo cheiro.

Mas Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que o iria trair, comentou: “Porque não se vendeu o perfume por trezentas moedas de prata para dar o produto aos pobres?” Falava assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque estava encarregado do dinheiro dos discípulos e costumava servir-se dele em benefício próprio.

Jesus respondeu-lhe: “Deixem-na em paz! Ela fez isto como preparação para o dia em que irei para a sepultura. É que os pobres sempre os terão convosco, mas a mim nem sempre me terão.”

Quando muitos judeus de Jerusalém souberam da sua chegada, acorreram a vê-lo, a ele e a Lázaro, o ressuscitado. 10 Então os principais sacerdotes decidiram matar Lázaro também, 11 pois fora por causa dele que muitos judeus o tinham seguido, crendo ser Jesus o seu Cristo.

A entrada em Jerusalém

(Mt 21.4-9; Mc 11.7-10; Lc 19.35-38)

12 No dia seguinte, uma multidão enorme que tinha ido para celebrar a Páscoa soube que Jesus ia a caminho de Jerusalém. 13 Pegaram em ramos de palmeira e vieram ao seu encontro, exclamando:

“Hossana!
Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor, que é o Rei de Israel!”[a]

14 Jesus ia montado num jumento novo, dando cumprimento ao que na Escritura estava escrito:

15 “Não receies, ó filha de Sião.
Vê, o teu Rei aproxima-se,
sentado numa cria de jumento.”[b]

16 Naquela altura, os discípulos não compreenderam que era o cumprimento duma profecia. Somente depois de Jesus ter voltado para a sua glória no céu é que repararam no cumprimento das profecias das Escrituras a seu respeito.

17 E aqueles da multidão que tinham visto Jesus chamar Lázaro de novo à vida contavam o que tinha acontecido. 18 Foi esse o principal motivo que levou tantos a saírem ao seu encontro, por terem ouvido dizer que se fizera um tal sinal. 19 Os fariseus disseram entre si: “Perdemos! Olhem como todo o povo vai atrás dele!”

Jesus prediz a sua morte

20 Alguns dos gregos que tinham ido a Jerusalém para adorar Deus na Páscoa 21 vieram ter com Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e pediram: “Nós queríamos conhecer Jesus!” 22 Filipe falou neste pedido a André e foram juntos ter com Jesus.

23 Jesus esclareceu que chegara a hora de voltar para a sua glória no céu e acrescentou: 24 “É realmente como vos digo: se um grão de trigo, ao cair na terra, não morrer, ficará apenas uma semente isolada. Mas se morrer, produzirá muitos grãos. 25 Quem amar a sua vida perdê-la-á. E quem desprezar a sua vida neste mundo guardá-la-á para a vida eterna. 26 Se alguém quer ser meu discípulo, que venha e me siga, pois os meus servos deverão estar onde eu estiver. E se me seguirem, o Pai os honrará.

Read full chapter

Maria unge com unguento os pés de Jesus(A)

12 Foi, pois, Jesus seis dias antes da Páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera e a quem ressuscitara dos mortos. Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então, Maria, tomando uma libra de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento. Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros, e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isso não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava. Disse, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto. Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.

E muita gente dos judeus soube que ele estava ali; e foram, não só por causa de Jesus, mas também para ver a Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos. 10 E os principais dos sacerdotes tomaram deliberação para matar também a Lázaro, 11 porque muitos dos judeus, por causa dele, iam e criam em Jesus.

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém(B)

12 No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão que viera à festa que Jesus vinha a Jerusalém, 13 tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor! 14 E achou Jesus um jumentinho e assentou-se sobre ele, como está escrito: 15 Não temas, ó filha de Sião! Eis que o teu Rei vem assentado sobre o filho de uma jumenta. 16 Os seus discípulos, porém, não entenderam isso no princípio; mas, quando Jesus foi glorificado, então, se lembraram de que isso estava escrito dele e que isso lhe fizeram. 17 A multidão, pois, que estava com ele quando Lázaro foi chamado da sepultura testificava que ele o ressuscitara dos mortos. 18 Pelo que a multidão lhe saiu ao encontro, porque tinham ouvido que ele fizera este sinal. 19 Disseram, pois, os fariseus entre si: Vedes que nada aproveitais? Eis que todos vão após ele.

Alguns gregos desejam ver a Jesus

20 Ora, havia alguns gregos entre os que tinham subido a adorar no dia da festa. 21 Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus. 22 Filipe foi dizê-lo a André, e, então, André e Filipe o disseram a Jesus. 23 E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do Homem há de ser glorificado. 24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. 25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. 26 Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.

Read full chapter

Uma mulher honra Jesus em Betânia

(Mt 26.6-13; Mc 14.3-9)

12 Seis dias antes da festa da Páscoa Jesus foi para Betânia, onde Lázaro morava. (Lázaro era o homem que Jesus tinha ressuscitado.) Ali lhe fizeram um jantar e Marta servia a comida. Lázaro era um dos que estavam com ele à mesa. Maria, então, trouxe cerca de meio litro[a] de um perfume muito caro, feito de nardo puro. Ela o derramou nos pés de Jesus e, depois, os enxugou com os seus cabelos. O aroma do perfume se espalhou por toda a casa. Judas Iscariotes, um dos doze discípulos de Jesus e que mais tarde iria traí-lo, disse:

—Este perfume vale 300 moedas de prata.[b] Por que ele não foi vendido e não foi dado o dinheiro aos pobres?

(Judas não disse isto porque se importava realmente com os pobres, mas porque era ladrão. Era ele quem guardava a caixa de dinheiro e muitas vezes roubava o que era colocado lá.)

Jesus respondeu:

—Deixem-na! Ela fez bem em guardar este perfume para hoje: o dia da preparação para o meu enterro. Vocês terão sempre os pobres com vocês[c] mas, a mim, nem sempre terão.

Conspiração contra Lázaro

Muitos judeus descobriram que Jesus estava em Betânia e então foram para lá. Eles não queriam somente ver Jesus, mas também queriam ver Lázaro, a quem Jesus tinha ressuscitado. 10 Os líderes dos sacerdotes estavam planejando matar também a Lázaro 11 pois, por causa dele, muitos judeus estavam se afastando de seus líderes e crendo em Jesus.

Jesus entra em Jerusalém

(Mt 21.1-11; Mc 11.1-11; Lc 19.28-40)

12 No dia seguinte, quando a grande multidão que tinha ido para a festa ouviu dizer que Jesus estava indo para Jerusalém, 13 pegaram ramos de palmeiras e foram ao seu encontro, clamando:

—Glória a Deus[d]!
    Bendito é aquele que vem em nome do Senhor!
Deus abençoe o Rei de Israel!(A)

14 Jesus encontrou um jumentinho e montou nele, assim como dizem as Escrituras:

15 “Não tenha medo, cidade de Sião[e]!
    Aí vem o seu Rei, montado num jumentinho”.(B)

16 (Os discípulos de Jesus não entenderam estas coisas no princípio, mas depois que Jesus subiu para a sua glória, eles se lembraram que aquelas coisas tinham sido escritas a respeito dele e que o povo as tinha feito a ele.)

17 Quando Jesus ressuscitou Lázaro e lhe disse para sair do túmulo, várias pessoas tinham estado lá. E agora elas estavam dizendo a todos o que Jesus tinha feito. 18 (Foi por isso que uma multidão foi ao encontro de Jesus, pois eles tinham ouvido que foi ele quem tinha feito este milagre.) 19 Então os fariseus diziam entre si:

—Vejam, nossos planos não estão funcionando. Olhem como todos estão indo atrás dele!

Alguns gregos vão ver Jesus

20 Muitas pessoas tinham ido a Jerusalém para adorar a Deus durante a festa da Páscoa. Entre eles havia alguns gregos 21 e eles foram até Filipe (o que era de Betsaida, na Galileia), e pediram:

—Senhor, queremos ver a Jesus.

22 Filipe foi dizer a André e os dois foram falar com Jesus. 23 Jesus respondeu a eles:

—Chegou a hora do Filho do Homem ser glorificado. 24 Digo a verdade a vocês: Um grão de trigo tem que cair no chão e morrer para produzir muitos frutos. Mas, se não morrer, continuará sendo uma única semente. 25 Quem ama a sua própria vida vai perdê-la. Mas quem odeia a sua vida neste mundo, vai conservá-la para a vida eterna. 26 Aquele que é meu servo, tem que me seguir; e onde quer que eu esteja, meu servo também estará. E todo aquele que me serve, será honrado por meu Pai.

Read full chapter

Footnotes

  1. 12.3 cerca de meio litro Literalmente, “uma litra”.
  2. 12.5 300 moedas de prata Literalmente, “300 denários”. Um denário era a média salarial de um dia de trabalho.
  3. 12.8 pobres com vocês Ver Dt 15.11.
  4. 12.13 Glória a Deus Literalmente, “hosana”, uma palavra hebraica usada principalmente em orações feitas a Deus pedindo ajuda, mas neste caso provavelmente era um grito de alegria usado na adoração a Deus ou ao Messias.
  5. 12.15 cidade de Sião Literalmente, “Filha de Sião”, referindo-se a Jerusalém. Sião era um nome mais antigo para Jerusalém.