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Jesus e Satanás

(Mt 12.22-30, 43-45; Mc 3.22-27)

14 Certa vez, estava Jesus a expulsar de um homem um demónio que era mudo. Depois de o demónio ter saído, o mudo recuperou a fala e as multidões ficaram maravilhadas. 15 Mas houve entre eles quem dissesse: “Expulsa os demónios pelo poder de Belzebu[a], líder dos demónios.” 16 Outros, para o porem à prova, pediram-lhe que fizesse um sinal do céu.

17 Jesus, conhecendo os seus pensamentos, respondeu: “Todo o reino dividido fica deserto. E uma casa dividida contra si mesma desabará. 18 Ora, se Satanás está dividido contra si próprio, como subsistirá o seu reino? Pois vocês dizem que expulso os demónios pelo poder de Belzebu. 19 E se expulso os demónios pelo poder de Belzebu, a que poder recorrem os vossos, quando fazem o mesmo? Por esta razão, eles serão os vossos juízes! 20 Mas, se expulso os demónios pelo dedo de Deus, então é porque o reino de Deus já está no vosso meio. 21 Pois quando o homem forte e bem armado guarda a sua casa o seu domínio está seguro, 22 até que alguém ainda mais forte o ataque e derrote, lhe tire as armas em que confiava e leve os seus bens.

23 Quem não é por mim é contra mim; quem não ajunta comigo espalha.

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Footnotes

  1. 11.15 Belzebu. Nome habitualmente designativo de Satanás, príncipe dos demónios. Na origem, era uma expressão honorífica para designar Baal, a divindade suprema cananeia (Baal-Zebul), e que significaria Baal ou Senhor Príncipe. Os Hebreus alteraram o nome, por meio de um jogo paronímico, para Beel-Zebub(Senhor das Moscas), uma referência sarcástica aos deuses de outros povos.