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Deus manda lançar fora os moradores de Canaã

50 E falou o Senhor a Moisés, nas campinas dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó, dizendo: 51 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão para a terra de Canaã, 52 lançareis fora todos os moradores da terra diante de vós e destruireis todas as suas figuras; também destruireis todas as suas imagens de fundição e desfareis todos os seus altos; 53 e tomareis a terra em possessão e nela habitareis; porquanto vos tenho dado esta terra, para possuí-la. 54 E por sortes herdareis a terra segundo as vossas famílias; aos muitos, a herança multiplicareis, e, aos poucos, a herança diminuireis; onde a sorte sair a alguém, ali a terá; segundo as tribos de vossos pais, tomareis as heranças. 55 Mas, se não lançardes fora os moradores da terra de diante de vós, então, os que deixardes ficar deles vos serão por espinhos nos vossos olhos e por aguilhões nas vossas costas e apertar-vos-ão na terra em que habitardes. 56 E será que farei a vós como pensei fazer-lhes a eles.

Os confins da terra

34 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaã, esta há de ser a terra que vos cairá em herança: a terra de Canaã, segundo os seus termos. A banda do sul vos será desde o deserto de Zim até aos termos de Edom; e o termo do sul vos será desde a extremidade do mar Salgado para a banda do oriente, e este termo vos irá rodeando do sul para a subida de Acrabim e passará até Zim; e as suas saídas serão do sul a Cades-Barneia; e sairá a Hazar-Adar e passará a Azmom; rodeará mais este termo de Azmom até ao rio do Egito; e as suas saídas serão para a banda do mar. Acerca do termo do ocidente, o mar Grande vos será por termo; este vos será o termo do ocidente. E este vos será o termo do norte: desde o mar Grande marcareis até ao monte Hor. Desde o monte Hor, marcareis até à entrada de Hamate; e as saídas deste termo serão até Zedade. E este termo sairá até Zifrom, e as suas saídas serão em Hazar-Enã; este vos será o termo do norte. 10 E por termo da banda do oriente marcareis de Hazar-Enã até Sefã. 11 E este termo descerá desde Sefã até Ribla, para a banda do oriente de Aim; depois, descerá este termo e irá ao longo da borda do mar de Quinerete para a banda do oriente. 12 Descerá também este termo ao longo do Jordão, e as suas saídas serão no mar Salgado; esta vos será a terra, segundo os seus termos em roda.

13 E Moisés deu ordem aos filhos de Israel, dizendo: Esta é a terra que tomareis em sorte por herança, a qual o Senhor mandou dar às nove tribos e à meia tribo. 14 Porque a tribo dos filhos dos rubenitas, segundo a casa de seus pais, e a tribo dos filhos dos gaditas, segundo a casa de seus pais, já receberam; também a meia tribo de Manassés recebeu a sua herança. 15 Já duas tribos e meia tribo receberam a sua herança daquém do Jordão, de Jericó, da banda do oriente, ao nascente.

Os homens que devem dividir a terra

16 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: 17 Estes são os nomes dos homens que vos repartirão a terra por herança: Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num. 18 Tomareis mais de cada tribo um príncipe, para repartir a terra em herança. 19 E estes são os nomes dos homens: da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné; 20 e, da tribo dos filhos de Simeão, Samuel, filho de Amiúde; 21 da tribo de Benjamim, Elidade, filho de Quislom; 22 e, da tribo dos filhos de Dã, o príncipe Buqui, filho de Jogli; 23 dos filhos de José, da tribo dos filhos de Manassés, o príncipe Haniel, filho de Éfode; 24 e, da tribo dos filhos de Efraim, o príncipe Quemuel, filho de Siftã; 25 e, da tribo dos filhos de Zebulom, o príncipe Elizafã, filho de Parnaque; 26 e, da tribo dos filhos de Issacar, o príncipe Paltiel, filho de Azã; 27 e, da tribo dos filhos de Aser, o príncipe Aiude, filho de Selomi; 28 e, da tribo dos filhos de Naftali, o príncipe Pedael, filho de Amiúde. 29 Estes são aqueles a quem o Senhor ordenou que repartissem a herança pelos filhos de Israel na terra de Canaã.

As cidades dos levitas

35 E falou o Senhor a Moisés nas campinas dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó, dizendo: Dá ordem aos filhos de Israel que, da herança da sua possessão, deem cidades aos levitas, em que habitem; e também aos levitas dareis arrabaldes ao redor delas. E terão estas cidades para habitá-las; porém os seus arrabaldes serão para os seus gados, e para a sua fazenda, e para todos os seus animais. E os arrabaldes das cidades que dareis aos levitas, desde o muro da cidade para fora, serão de mil côvados em redor. E de fora da cidade, da banda do oriente, medireis dois mil côvados, e da banda do sul, dois mil côvados, e da banda do ocidente, dois mil côvados, e da banda do norte, dois mil côvados, e a cidade no meio; isto terão por arrabaldes das cidades. Das cidades, pois, que dareis aos levitas haverá seis cidades de refúgio, as quais dareis para que o homicida ali se acolha; e, além destas, lhes dareis quarenta e duas cidades. Todas as cidades que dareis aos levitas serão quarenta e oito cidades, juntamente com os seus arrabaldes. E as cidades que derdes da herança dos filhos de Israel, do que tiver muito, tomareis muito; e, do que tiver pouco, tomareis pouco; cada um dará das suas cidades aos levitas, segundo a sua herança que herdar.

Seis cidades de refúgio

Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: 10 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando passardes o Jordão à terra de Canaã, 11 fazei com que vos estejam à mão cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se acolha o homicida que ferir a alguma alma por erro. 12 E estas cidades vos serão por refúgio do vingador do sangue; para que o homicida não morra, até que esteja perante a congregação no juízo. 13 E, das cidades que derdes, haverá seis cidades de refúgio para vós. 14 Três destas cidades dareis daquém do Jordão, e três destas cidades dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão. 15 Serão de refúgio estas seis cidades para os filhos de Israel, e para o estrangeiro, e para o que se hospedar no meio deles, para que ali se acolha aquele que ferir a alguma pessoa por erro.

16 Porém, se a ferir com instrumento de ferro, e morrer, homicida é; certamente o homicida morrerá. 17 Ou, se a ferir com pedra à mão, de que possa morrer, e ela morrer, homicida é; certamente o homicida morrerá. 18 Ou, se a ferir com instrumento de madeira que tiver na mão, de que possa morrer, e ela morrer, homicida é; certamente morrerá o homicida. 19 O vingador do sangue matará o homicida: encontrando-o, matá-lo-á. 20 Se também a empurrar com ódio, ou com intento lançar contra ele alguma coisa, e morrer; 21 ou por inimizade a ferir com a sua mão, e morrer, certamente morrerá o feridor; homicida é; o vingador do sangue, encontrando o homicida, o matará.

22 Porém, se a empurrar de improviso, sem inimizade, ou contra ela lançar algum instrumento sem desígnio; 23 ou sobre ela fizer cair alguma pedra sem o ver, de que possa morrer, e ela morrer, e ele não era seu inimigo nem procurava o seu mal, 24 então, a congregação julgará entre o feridor e o vingador do sangue, segundo estas leis. 25 E a congregação livrará o homicida da mão do vingador do sangue, e a congregação o fará voltar à cidade do seu refúgio onde se tinha acolhido; e ali ficará até à morte do sumo sacerdote, a quem ungiram com o santo óleo. 26 Porém, se de alguma maneira o homicida sair dos termos da cidade do seu refúgio, onde se tinha acolhido, 27 e o vingador do sangue o achar fora dos termos da cidade do seu refúgio, se o vingador do sangue matar o homicida, não será culpado do sangue. 28 Pois deve ficar na cidade do seu refúgio, até à morte do sumo sacerdote; mas, depois da morte do sumo sacerdote, o homicida voltará à terra da sua possessão. 29 E estas coisas vos serão por estatuto de direito a vossas gerações, em todas as vossas habitações.

30 Todo aquele que ferir a alguma pessoa, conforme o dito das testemunhas, matarão o homicida; mas uma testemunha não testemunhará contra alguém para que morra, 31 e não tomareis expiação pela vida do homicida, que culpado está de morte; antes, certamente morrerá. 32 Também não tomareis expiação por aquele que se acolher à cidade do seu refúgio, para tornar a habitar na terra, até à morte do sumo sacerdote. 33 Assim, não profanareis a terra em que estais; porque o sangue faz profanar a terra; e nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que se derramar nela, senão com o sangue daquele que o derramou. 34 Não contaminareis, pois, a terra na qual vós habitareis, no meio da qual eu habitarei; pois eu, o Senhor, habito no meio dos filhos de Israel.

Casamento de herdeiras

36 E chegaram os cabeças dos pais da geração dos filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias dos filhos de José, e falaram diante de Moisés e diante dos maiorais, cabeças dos pais dos filhos de Israel. E disseram: O Senhor mandou dar esta terra a meu senhor por sorte em herança aos filhos de Israel; e a meu senhor foi ordenado pelo Senhor que a herança do nosso irmão Zelofeade se desse a suas filhas. E, casando-se elas com algum dos filhos das outras tribos dos filhos de Israel, então, a sua herança seria diminuída da herança de nossos pais e acrescentada à herança da tribo de quem forem; assim, se tiraria da sorte da nossa herança. Vindo também o Ano do Jubileu dos filhos de Israel, a sua herança se acrescentaria à herança da tribo daqueles com quem se casarem; assim, a sua herança será tirada da herança da tribo de nossos pais.

Então, Moisés deu ordem aos filhos de Israel, segundo o mandado do Senhor, dizendo: A tribo dos filhos de José fala bem. Esta é a palavra que o Senhor mandou acerca das filhas de Zelofeade, dizendo: Sejam por mulheres a quem bem parecer aos seus olhos, contanto que se casem na família da tribo de seu pai. Assim, a herança dos filhos de Israel não passará de tribo em tribo; pois os filhos de Israel se chegarão cada um à herança da tribo de seus pais. E qualquer filha que herdar alguma herança das tribos dos filhos de Israel se casará com alguém da geração da tribo de seu pai; para que os filhos de Israel possuam cada um a herança de seus pais. Assim, a herança não passará de uma tribo a outra; pois as tribos dos filhos de Israel se chegarão cada uma à sua herança.

10 Como o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram as filhas de Zelofeade. 11 Pois Macla, e Tirza, e Hogla, e Milca, e Noa, filhas de Zelofeade, se casaram com os filhos de seus tios. 12 Das famílias dos de Manassés, filho de José, elas foram mulheres; assim, a sua herança ficou na tribo da família de seu pai.

13 Estes são os mandamentos e os juízos que mandou o Senhor pela mão de Moisés aos filhos de Israel nas campinas dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó.

50 O SENHOR falou a Moisés nesse lugar e disse:

51 —Diga aos israelitas que quando atravessarem o rio Jordão para a terra de Canaã, 52 deverão expulsar todos os seus habitantes, destruir todas as suas estátuas, os seus ídolos de metal e todos os seus lugares de culto. 53 Depois vocês tomarão possessão do território e habitarão ali porque eu dei essa terra para que vocês a possuam. 54 Repartirão a terra entre vocês por sorteio, de acordo com os seus clãs. Vai ser dada mais terra aos clãs grandes e menos aos pequenos. O território de cada clã será o que corresponda de acordo com o sorteio. A divisão será feita conforme os clãs dos seus antepassados.

55 —Deverão expulsar todos os habitantes dessa terra. Se não fizerem isso, os que fiquem atormentarão vocês como farpas nos olhos ou como espinhos no corpo; causarão dificuldades a vocês na terra onde irão morar. 56 Se não os expulsarem dali, eu farei com vocês o que tinha planejado fazer com eles.

As fronteiras de Canaã

34 O SENHOR disse a Moisés:

—Ordene aos israelitas que, quando entrarem na terra de Canaã, esta terra será de vocês como herança e estes serão os seus limites: a fronteira sul limitará com o deserto de Zim ao longo do limite de Edom. A fronteira do extremo sul começará no leste desde o fim do mar Morto, continuará depois para atravessar a subida de Acrabim, continuará por meio do deserto de Zim e o seu limite no sul será Cades-Barneia. Depois continuará até Hazar-Adar e depois passará por meio de Azmom. Desde Azmom, a fronteira virará em direção do ribeiro do Egito e terminará no mar Mediterrâneo[a]. A fronteira oeste limitará com as costas do mar Mediterrâneo. A fronteira norte será esta: do mar Mediterrâneo tracem uma linha até o monte Hor, e do monte Hor tracem uma linha até Lebo-Hamate. Depois a linha limite chegará até Zedade, para continuar até Zifrom, e acabar em Hazar-Enã. Essa será a fronteira norte. 10 No que diz respeito da fronteira leste, tracem uma linha desde Hazar-Enã até Sefã, 11 de Sefã descerá até Ribla ao leste de Aim, de onde descenderá até se cruzar com as montanhas ao leste do lago da Galileia[b]. 12 A fronteira continuará até o rio Jordão e terminará no mar Salgado. Esse será seu país e as suas fronteiras em volta.

13 Moisés deu esta ordem aos israelitas:

—Esta é a terra que herdarão e dividirão por sorteio entre vocês. O SENHOR tem mandado que esta terra seja entregue às nove tribos e meia. 14 As tribos de Rúben, Gade e a metade da tribo de Manassés já receberam sua parte de acordo com as suas famílias. 15 As duas tribos e meia já receberam sua parte ao leste, perto do rio Jordão, desde Jericó, ao lado do leste.

16 Depois o SENHOR disse a Moisés:

17 —Estes são os nomes dos homens que repartirão a terra entre vocês: o sacerdote Eleazar e Josué, filho de Num, 18 mas que um chefe de cada tribo ajude também na divisão da terra.

19 Estes eram os nomes dos chefes das tribos:

Calebe, filho de Jefoné, da tribo de Judá;

20 Samuel, filho de Amiúde, da tribo de Simeão;

21 Elidade, filho de Quislom, da tribo de Benjamim;

22 o chefe Buqui, filho de Jogli, da tribo de Dã;

23 dos descendentes de José:

o chefe Haniel, filho de Éfode, da tribo de Manassés;

24 o chefe Quemuel, filho de Siftã, da tribo de Efraim;

25 o chefe Elisafã, filho de Parnaque, da tribo de Zebulom;

26 o chefe Paltiel, filho de Azã, da tribo de Issacar;

27 o chefe Aiúde, filho de Selomi, da tribo de Aser;

28 o chefe Pedael, filho de Amiúde, da tribo de Naftali.

29 O SENHOR ordenou a estes homens que distribuíssem a terra de Canaã entre os israelitas.

As cidades dos levitas

35 O SENHOR falou a Moisés nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, em frente da cidade de Jericó:

—Ordene aos israelitas que do território que receberem deverão dar aos levitas cidades onde possam viver, e também os campos de pastagens ao redor dessas cidades. Nessas cidades habitarão os levitas e os campos de pastagens serão para seu gado e todos os seus animais. Os campos de pastagens dessas cidades que devem dar aos levitas se estenderão ao redor da cidade, 450 metros[c] para fora da muralha. Meçam a partir dos limites da cidade 900 metros em direção ao leste, 900 metros em direção ao sul, 900 metros em direção ao oeste e 900 metros em direção ao norte, com a cidade no centro. Essas serão as terras de pastagens para as suas cidades.

—Das cidades que vocês deem aos levitas, seis irão servir de refúgio para quem, sem querer, matar a uma pessoa. Além destas serão dadas outras quarenta e duas cidades, ou seja, ao todo serão dadas aos levitas quarenta e oito cidades com os seus campos de pastagens. A maioria das cidades serão cedidas pelas tribos grandes; as tribos pequenas cederão poucas cidades. Cada tribo dará algumas das suas cidades aos levitas, de acordo com a quantidade de território que receberam.

As cidades de refúgio

O SENHOR disse a Moisés:

10 —Diga aos israelitas que quando atravessarem o rio Jordão para chegar a Canaã, 11 deverão escolher cidades de refúgio para onde possa fugir quem matar uma pessoa sem querer. 12 Nessas cidades se refugiarão para se proteger do parente do morto[d] que tenha o dever de castigar o assassino. Assim não será morto o assassino sem que se faça primeiro um julgamento diante da comunidade. 13 Das cidades entregues, seis serão cidades de refúgio. 14 Três dessas cidades deverão estar ao leste do rio Jordão e as outras três, na terra de Canaã. 15 Essas seis cidades serão para refúgio dos israelitas e dos imigrantes que vivem entre vocês. Todo aquele que sem querer matar uma pessoa, deverá ir lá.

16 —Se alguém bater em outra pessoa com um objeto de ferro e quem receber o golpe morrer, isso é um assassinato, e o assassino deverá ser condenado à morte. 17 Se alguém bater em outra pessoa com uma pedra que possa causar a morte e quem receber o golpe morrer, se trata de um assassinato, e o assassino deverá ser condenado à morte. 18 Se alguém bater em outra pessoa com um objeto de madeira que possa causar a morte e quem receber o golpe morrer, se trata de um assassinato, e o assassino deverá ser condenado à morte. 19 Um parente do morto deverá matar o assassino quando o encontrar.

20 —Mas pode acontecer de alguém empurrar outra pessoa num ato de ódio, ou lançar a ele alguma coisa de propósito para que morra, 21 ou bater nele com as suas mãos num ato de ódio com intenção de matá-lo. Se a pessoa morrer, o responsável deverá morrer porque é um assassino. Um parente do morto deverá matar o assassino quando o encontrar.

22 —Mas também pode acontecer que o responsável o fez sem saber e sem ódio, ou o empurrou ou lançou contra ele um objeto sem má intenção, 23 ou sem prestar atenção deixou cair uma pedra que poderia causar a morte. Se a pessoa morrer e o responsável não era seu inimigo, nem tinha a intenção de fazer mal, 24 então, àquele que causou a morte, a comunidade o protegerá da vingança do parente do morto. 25 Será enviado de volta à cidade de refúgio para onde ele escapou e viverá ali até que morra o sumo sacerdote, que foi ungido com o azeite de consagrar.

26 —Se o assassino deixar os limites da cidade de refúgio 27 e o parente do morto o encontrar fora desses limites, então poderá matar o assassino e não será culpado de assassinato. 28 O assassino terá que permanecer na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote, depois da qual poderá voltar a sua terra. 29 Esse será o procedimento legal que vocês continuarão de agora em diante, de geração em geração, onde quer que vivam.

30 —Um assassino só poderá ser condenado à morte com base no testemunho de várias testemunhas. Ninguém poderá ser morto pelo testemunho de uma só testemunha.

31 —Vocês não devem aceitar nenhum pagamento em troca da vida de um assassino que seja condenado à morte. Deverá ser morto.

32 —Quando alguém fugir para uma cidade de refúgio, terá que viver ali até a morte do sumo sacerdote. Não se aceitará nenhum pagamento para que possa voltar a sua terra antes da morte do sumo sacerdote.

33 —Não corrompam com assassinatos a terra onde moram porque o assassinato contamina o território em que habitam. O único pagamento por um assassinato é a morte do assassino. 34 Não contaminarão o território no qual moram porque é a terra onde moro. Eu, o SENHOR, habito entre os israelitas.

A terra das filhas de Zelofeade

36 Os chefes de família do clã de Gileade, filho de Maquir, neto de Manassés, um dos clãs dos descendentes de José, apresentaram-se diante de Moisés e dos chefes de clã de todos os israelitas, e disseram:

—Quando o SENHOR mandou você dar por sorteio a terra aos israelitas como herança, o SENHOR também ordenou que a parte da terra que correspondia a nosso irmão Zelofeade fosse dada às suas filhas. Mas quando elas se casarem com pessoas de outras tribos israelitas, sua herança será separada da herança dos nossos antepassados e passará a ser possessão da tribo na qual se casem. Assim perderemos a terra que recebemos por sorteio. Quando o ano de Jubileu chegar para os israelitas, sua herança será acrescentada à herança da tribo na que se casem e essa herança será separada da herança da tribo dos nossos antepassados.

Então Moisés deu esta ordem aos israelitas de acordo com a ordem do SENHOR:

—O que a tribo dos descendentes de José diz é justo. Isto é o que o SENHOR ordena a respeito das filhas de Zelofeade: elas poderão se casar com qualquer homem, sempre e quando seja alguém da mesma tribo do pai delas. Nenhuma parte da herança dos israelitas deverá ser transferida de uma tribo à outra, senão cada uma das tribos dos israelitas conservará sua própria herança. Toda mulher israelita que herde alguma terra deverá se casar com alguém da mesma tribo do pai dela. Assim os israelitas poderão receber em herança a terra dos seus antepassados. Nenhuma parte da herança dos israelitas deverá ser transferida de uma tribo à outra, mas cada uma das tribos dos israelitas manterá a sua própria herança.

10 As filhas de Zelofeade fizeram o que o SENHOR mandou a Moisés. 11 Maalá, Tirza, Hogla, Milca e Noa, as filhas de Zelofeade, se casaram com os filhos dos seus tios. 12 Elas se casaram dentro dos clãs dos descendentes de Manassés, filho de José. Dessa forma sua herança permaneceu na tribo do pai delas.

13 Essas foram as ordens e mandamentos que o SENHOR deu aos israelitas por meio de Moisés nas planícies de Moabe, perto do rio Jordão, em frente da cidade de Jericó.

Footnotes

  1. 34.5 mar Mediterrâneo Literalmente, “mar”, também chamado de “mar Grande” no v6.
  2. 34.11 lago da Galileia Literalmente, “mar de Quinerete”.
  3. 35.4 450 metros Literalmente, “1.000 côvados”. Ver tabela de pesos e medidas.
  4. 35.12 parente do morto Naquele tempo, quando alguém cometia um assassinato, o parente mais próximo da vítima, “o redentor” ou “justiceiro”, era encarregado de executar justiça, matando também o assassino. Ver Êx 21.12; Dt 19.6.