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50 O SENHOR falou a Moisés nesse lugar e disse:

51 —Diga aos israelitas que quando atravessarem o rio Jordão para a terra de Canaã, 52 deverão expulsar todos os seus habitantes, destruir todas as suas estátuas, os seus ídolos de metal e todos os seus lugares de culto. 53 Depois vocês tomarão possessão do território e habitarão ali porque eu dei essa terra para que vocês a possuam. 54 Repartirão a terra entre vocês por sorteio, de acordo com os seus clãs. Vai ser dada mais terra aos clãs grandes e menos aos pequenos. O território de cada clã será o que corresponda de acordo com o sorteio. A divisão será feita conforme os clãs dos seus antepassados.

55 —Deverão expulsar todos os habitantes dessa terra. Se não fizerem isso, os que fiquem atormentarão vocês como farpas nos olhos ou como espinhos no corpo; causarão dificuldades a vocês na terra onde irão morar. 56 Se não os expulsarem dali, eu farei com vocês o que tinha planejado fazer com eles.

As fronteiras de Canaã

34 O SENHOR disse a Moisés:

—Ordene aos israelitas que, quando entrarem na terra de Canaã, esta terra será de vocês como herança e estes serão os seus limites: a fronteira sul limitará com o deserto de Zim ao longo do limite de Edom. A fronteira do extremo sul começará no leste desde o fim do mar Morto, continuará depois para atravessar a subida de Acrabim, continuará por meio do deserto de Zim e o seu limite no sul será Cades-Barneia. Depois continuará até Hazar-Adar e depois passará por meio de Azmom. Desde Azmom, a fronteira virará em direção do ribeiro do Egito e terminará no mar Mediterrâneo[a]. A fronteira oeste limitará com as costas do mar Mediterrâneo. A fronteira norte será esta: do mar Mediterrâneo tracem uma linha até o monte Hor, e do monte Hor tracem uma linha até Lebo-Hamate. Depois a linha limite chegará até Zedade, para continuar até Zifrom, e acabar em Hazar-Enã. Essa será a fronteira norte. 10 No que diz respeito da fronteira leste, tracem uma linha desde Hazar-Enã até Sefã, 11 de Sefã descerá até Ribla ao leste de Aim, de onde descenderá até se cruzar com as montanhas ao leste do lago da Galileia[b]. 12 A fronteira continuará até o rio Jordão e terminará no mar Salgado. Esse será seu país e as suas fronteiras em volta.

13 Moisés deu esta ordem aos israelitas:

—Esta é a terra que herdarão e dividirão por sorteio entre vocês. O SENHOR tem mandado que esta terra seja entregue às nove tribos e meia. 14 As tribos de Rúben, Gade e a metade da tribo de Manassés já receberam sua parte de acordo com as suas famílias. 15 As duas tribos e meia já receberam sua parte ao leste, perto do rio Jordão, desde Jericó, ao lado do leste.

16 Depois o SENHOR disse a Moisés:

17 —Estes são os nomes dos homens que repartirão a terra entre vocês: o sacerdote Eleazar e Josué, filho de Num, 18 mas que um chefe de cada tribo ajude também na divisão da terra.

19 Estes eram os nomes dos chefes das tribos:

Calebe, filho de Jefoné, da tribo de Judá;

20 Samuel, filho de Amiúde, da tribo de Simeão;

21 Elidade, filho de Quislom, da tribo de Benjamim;

22 o chefe Buqui, filho de Jogli, da tribo de Dã;

23 dos descendentes de José:

o chefe Haniel, filho de Éfode, da tribo de Manassés;

24 o chefe Quemuel, filho de Siftã, da tribo de Efraim;

25 o chefe Elisafã, filho de Parnaque, da tribo de Zebulom;

26 o chefe Paltiel, filho de Azã, da tribo de Issacar;

27 o chefe Aiúde, filho de Selomi, da tribo de Aser;

28 o chefe Pedael, filho de Amiúde, da tribo de Naftali.

29 O SENHOR ordenou a estes homens que distribuíssem a terra de Canaã entre os israelitas.

As cidades dos levitas

35 O SENHOR falou a Moisés nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, em frente da cidade de Jericó:

—Ordene aos israelitas que do território que receberem deverão dar aos levitas cidades onde possam viver, e também os campos de pastagens ao redor dessas cidades. Nessas cidades habitarão os levitas e os campos de pastagens serão para seu gado e todos os seus animais. Os campos de pastagens dessas cidades que devem dar aos levitas se estenderão ao redor da cidade, 450 metros[c] para fora da muralha. Meçam a partir dos limites da cidade 900 metros em direção ao leste, 900 metros em direção ao sul, 900 metros em direção ao oeste e 900 metros em direção ao norte, com a cidade no centro. Essas serão as terras de pastagens para as suas cidades.

—Das cidades que vocês deem aos levitas, seis irão servir de refúgio para quem, sem querer, matar a uma pessoa. Além destas serão dadas outras quarenta e duas cidades, ou seja, ao todo serão dadas aos levitas quarenta e oito cidades com os seus campos de pastagens. A maioria das cidades serão cedidas pelas tribos grandes; as tribos pequenas cederão poucas cidades. Cada tribo dará algumas das suas cidades aos levitas, de acordo com a quantidade de território que receberam.

As cidades de refúgio

O SENHOR disse a Moisés:

10 —Diga aos israelitas que quando atravessarem o rio Jordão para chegar a Canaã, 11 deverão escolher cidades de refúgio para onde possa fugir quem matar uma pessoa sem querer. 12 Nessas cidades se refugiarão para se proteger do parente do morto[d] que tenha o dever de castigar o assassino. Assim não será morto o assassino sem que se faça primeiro um julgamento diante da comunidade. 13 Das cidades entregues, seis serão cidades de refúgio. 14 Três dessas cidades deverão estar ao leste do rio Jordão e as outras três, na terra de Canaã. 15 Essas seis cidades serão para refúgio dos israelitas e dos imigrantes que vivem entre vocês. Todo aquele que sem querer matar uma pessoa, deverá ir lá.

16 —Se alguém bater em outra pessoa com um objeto de ferro e quem receber o golpe morrer, isso é um assassinato, e o assassino deverá ser condenado à morte. 17 Se alguém bater em outra pessoa com uma pedra que possa causar a morte e quem receber o golpe morrer, se trata de um assassinato, e o assassino deverá ser condenado à morte. 18 Se alguém bater em outra pessoa com um objeto de madeira que possa causar a morte e quem receber o golpe morrer, se trata de um assassinato, e o assassino deverá ser condenado à morte. 19 Um parente do morto deverá matar o assassino quando o encontrar.

20 —Mas pode acontecer de alguém empurrar outra pessoa num ato de ódio, ou lançar a ele alguma coisa de propósito para que morra, 21 ou bater nele com as suas mãos num ato de ódio com intenção de matá-lo. Se a pessoa morrer, o responsável deverá morrer porque é um assassino. Um parente do morto deverá matar o assassino quando o encontrar.

22 —Mas também pode acontecer que o responsável o fez sem saber e sem ódio, ou o empurrou ou lançou contra ele um objeto sem má intenção, 23 ou sem prestar atenção deixou cair uma pedra que poderia causar a morte. Se a pessoa morrer e o responsável não era seu inimigo, nem tinha a intenção de fazer mal, 24 então, àquele que causou a morte, a comunidade o protegerá da vingança do parente do morto. 25 Será enviado de volta à cidade de refúgio para onde ele escapou e viverá ali até que morra o sumo sacerdote, que foi ungido com o azeite de consagrar.

26 —Se o assassino deixar os limites da cidade de refúgio 27 e o parente do morto o encontrar fora desses limites, então poderá matar o assassino e não será culpado de assassinato. 28 O assassino terá que permanecer na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote, depois da qual poderá voltar a sua terra. 29 Esse será o procedimento legal que vocês continuarão de agora em diante, de geração em geração, onde quer que vivam.

30 —Um assassino só poderá ser condenado à morte com base no testemunho de várias testemunhas. Ninguém poderá ser morto pelo testemunho de uma só testemunha.

31 —Vocês não devem aceitar nenhum pagamento em troca da vida de um assassino que seja condenado à morte. Deverá ser morto.

32 —Quando alguém fugir para uma cidade de refúgio, terá que viver ali até a morte do sumo sacerdote. Não se aceitará nenhum pagamento para que possa voltar a sua terra antes da morte do sumo sacerdote.

33 —Não corrompam com assassinatos a terra onde moram porque o assassinato contamina o território em que habitam. O único pagamento por um assassinato é a morte do assassino. 34 Não contaminarão o território no qual moram porque é a terra onde moro. Eu, o SENHOR, habito entre os israelitas.

A terra das filhas de Zelofeade

36 Os chefes de família do clã de Gileade, filho de Maquir, neto de Manassés, um dos clãs dos descendentes de José, apresentaram-se diante de Moisés e dos chefes de clã de todos os israelitas, e disseram:

—Quando o SENHOR mandou você dar por sorteio a terra aos israelitas como herança, o SENHOR também ordenou que a parte da terra que correspondia a nosso irmão Zelofeade fosse dada às suas filhas. Mas quando elas se casarem com pessoas de outras tribos israelitas, sua herança será separada da herança dos nossos antepassados e passará a ser possessão da tribo na qual se casem. Assim perderemos a terra que recebemos por sorteio. Quando o ano de Jubileu chegar para os israelitas, sua herança será acrescentada à herança da tribo na que se casem e essa herança será separada da herança da tribo dos nossos antepassados.

Então Moisés deu esta ordem aos israelitas de acordo com a ordem do SENHOR:

—O que a tribo dos descendentes de José diz é justo. Isto é o que o SENHOR ordena a respeito das filhas de Zelofeade: elas poderão se casar com qualquer homem, sempre e quando seja alguém da mesma tribo do pai delas. Nenhuma parte da herança dos israelitas deverá ser transferida de uma tribo à outra, senão cada uma das tribos dos israelitas conservará sua própria herança. Toda mulher israelita que herde alguma terra deverá se casar com alguém da mesma tribo do pai dela. Assim os israelitas poderão receber em herança a terra dos seus antepassados. Nenhuma parte da herança dos israelitas deverá ser transferida de uma tribo à outra, mas cada uma das tribos dos israelitas manterá a sua própria herança.

10 As filhas de Zelofeade fizeram o que o SENHOR mandou a Moisés. 11 Maalá, Tirza, Hogla, Milca e Noa, as filhas de Zelofeade, se casaram com os filhos dos seus tios. 12 Elas se casaram dentro dos clãs dos descendentes de Manassés, filho de José. Dessa forma sua herança permaneceu na tribo do pai delas.

13 Essas foram as ordens e mandamentos que o SENHOR deu aos israelitas por meio de Moisés nas planícies de Moabe, perto do rio Jordão, em frente da cidade de Jericó.

Footnotes

  1. 34.5 mar Mediterrâneo Literalmente, “mar”, também chamado de “mar Grande” no v6.
  2. 34.11 lago da Galileia Literalmente, “mar de Quinerete”.
  3. 35.4 450 metros Literalmente, “1.000 côvados”. Ver tabela de pesos e medidas.
  4. 35.12 parente do morto Naquele tempo, quando alguém cometia um assassinato, o parente mais próximo da vítima, “o redentor” ou “justiceiro”, era encarregado de executar justiça, matando também o assassino. Ver Êx 21.12; Dt 19.6.