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Após a conclusão da muralha, e depois de termos colocado as portas nas entradas e nomeado os porteiros, os cantores e os levitas, dei a responsabilidade do governo de Jerusalém ao meu irmão Hanani; a Hananias, homem fiel que temia a Deus mais do que muitos outros, dei o comando da fortaleza. Dei-lhes instruções para não abrirem as portas de Jerusalém antes do meio dia e para as fecharem e trancarem, enquanto os guardas se mantinham de vigilância. Também ordenei que os guardas residissem em Jerusalém e estivessem nos seus postos, e que os proprietários das casas construídas junto da muralha vigiassem, eles próprios, essa secção.

Lista dos regressados do exílio

(Esd 2.1-70)

A cidade era muito grande, mas a sua população reduzida, e eram poucas as casas edificadas dentro da cidade. Então, Deus colocou no meu coração o propósito de convocar todos os líderes da cidade e os cidadãos comuns para se fazerem os registos, porque eu tinha encontrado as genealogias onde estavam escritos os nomes daqueles que tinham retornado anteriormente a Judá.

A lista dos retornados

Esta é a lista dos judeus expatriados que regressaram a Jerusalém e a outras cidades de Judá, de onde os seus pais foram deportados pelo rei Nabucodonozor para a Babilónia. Eram estes os líderes: Zorobabel, Josué, Neemias, Azarias, Raamias, Naamani, Mardoqueu, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum, Baaná.

A seguir, temos o recenseamento de todos os retornados, segundo os seus subclãs:

subclã de Parós: 2172;

subclã de Sefatias: 372;

10 subclã de Ará: 652;

11 das famílias de Jesua e de Joabe, do subclã de Paate-Moabe: 2818;

12 subclã de Elão: 1254;

13 subclã de Zatu: 845;

14 subclã de Zacai: 760;

15 subclã de Binuí: 648;

16 subclã de Bebai: 628;

17 subclã de Azgade: 2322;

18 subclã de Adonicão: 667;

19 subclã de Bigvai: 2067;

20 subclã de Adim: 655;

21 subclã de Ater, descendentes de Ezequias: 98;

22 subclã de Hasum: 328;

23 subclã de Bezai: 324;

24 subclã de Harife: 112;

25 subclã de Gibeão: 95;

26 subclãs de Belém e Netofá: 188;

27 subclã de Anatote: 128;

28 subclã de Bete-Azmavete: 42;

29 subclãs de Quiriate-Jearim, Cafira e Beerote: 743;

30 subclãs de Ramá e Geba: 621;

31 subclã de Micmás: 122;

32 subclãs de Betel e Ai: 123;

33 subclã de Nebo: 52;

34 subclã de Elão: 1254;

35 subclã de Harim: 320;

36 subclã de Jericó: 345;

37 subclãs de Lode, Hadide e Ono: 721;

38 subclã de Senaá: 3930.

39 O recenseamento dos sacerdotes retornados foi o seguinte:

das famílias de Jedaías, subclã de Jesua: 973;

40 subclã de Imer: 1052;

41 subclã de Pasur: 1247;

42 subclã de Harim: 1017.

43 Quanto aos levitas, das famílias de Jesua e Cadmiel:

subclã de Hodeva: 74.

44 Dos cantores do clã de Asafe: 148.

45 Dos descendentes dos porteiros, das famílias de Salum, Ater, Talmom, Acube, Hatita e Sobai: 138.

46 Também havia representantes das seguintes famílias de auxiliares do templo:

Zia, Hasufa, Tabaote;

47 Querós, Siá, Padom;

48 Lebana, Hagaba, Salmai;

49 Hanã, Gidel, Gaar;

50 Reaías, Rezim, Necoda;

51 Gazão, Uzá, Paseia;

52 Besai, Asná, Meunim, Nefusesim;

53 Baquebuque, Hacufa, Harur;

54 Bazlite, Meida, Harsa;

55 Barcos, Sísera, Tema;

56 Nezias, Hatifa.

57 Entre os retornados havia também descendentes de homens que tinham estado ao serviço do rei Salomão; eram descendentes de

Sotai, Soferete, Perida,

58 Jaala, Darcom, Gidel,

59 Sefatias, Hatil, Poquerete-Hazebaim, Amom.

60 O total dos auxiliares do templo mais os descendentes dos servidores de Salomão era de 392.

61 Houve igualmente um grupo de pessoas que regressou a Jerusalém na mesma altura, vindo das cidades persas de Tel-Mela, Tel-Harsa, Querube, Adom e Imer. Contudo, eles tinham perdido as suas genealogias e não puderam provar que eram israelitas.

62 Estas pessoas incluíam descendentes dos subclãs de Delaías, Tobias e Necoda, num total de 642.

63 Houve três subclãs de sacerdotes:

Hobaías, Coz e Barzilai. Este último casou com uma das filhas de Barzilai, o gileadita, e ficou como o nome da família dela.

64 Estes regressaram igualmente a Jerusalém, mas também perderam as suas genealogias, por isso, os responsáveis recusaram permitir que eles continuassem como sacerdotes. 65 Nem sequer os deixaram comer do alimento dos sacríficios, até serem consultados o urim e tumim[a], para se saber da parte de Deus se eram realmente descendentes de sacerdotes.

66 O total de todos os que regressaram a Judá foi de 42 360 pessoas. 67 Deve juntar-se a este número 7337 escravos e 245 cantores e cantoras. 68 Trouxeram consigo 736 cavalos, 245 mulas, 69 435 camelos e 6720 jumentos.

70 Alguns dos líderes ofereceram donativos para a obra. O governador deu 8,4 quilos de ouro, 50 bacias e ainda 530 vestes sacerdotais. 71 Outros chefes deram 170 quilos de ouro, mais 1200 quilos de prata. 72 O resto do povo deu 170 quilos de ouro, 1100 quilos de prata e 67 vestes sacerdotais.

73 Os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os elementos do coro, os auxiliares do templo e o resto do povo instalaram-se nas suas respetivas povoações em toda a terra de Judá.

No sétimo mês, já os israelitas habitavam nas localidades de onde eram originários.

Esdras lê a Lei

No sétimo mês[b], todo o povo se concentrou na praça em frente à porta da Água, e pediu ao escriba Esdras que lhes lesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha dado a Israel.

Esdras, que era também sacerdote, trouxe o livro da Lei e apresentou-o diante de toda a congregação, que era composta por homens, mulheres, crianças e todos os que podiam entender a leitura. Ali na praça, em frente à porta da Água, leu desde manhã cedo até ao meio-dia. Todos estavam atentos à leitura da Lei. Esdras estava num estrado de madeira, feito propositadamente para aquela cerimónia, para que toda a gente pudesse vê-lo enquanto lia. À direita de Esdras encontravam-se Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaseias; à sua esquerda estavam Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão. Quando abriu o livro, toda a gente se levantou e todos os que tinham idade para compreender prestavam muita atenção ao que ouviam.

Esdras louvou o Senhor, o grande Deus, e todo o povo disse: “Amém! Assim seja!”, levantando as mãos; depois curvaram-se e adoraram o Senhor com os rostos em terra.

Os levitas Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaseias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã e Pelaías dirigiram-se ao povo que permanecia nos seus lugares, para explicar o sentido da passagem que estava a ser lida. Todo o povo chorava a ouvir as palavras da Lei.

Então o sacerdote Esdras e eu próprio, Neemias, como governador, e os levitas que me assistiam, lhes dissemos-lhes: “Não chorem num dia como este! Hoje é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus. 10 Vão comer uma boa refeição”, disse-lhes, “e enviem presentes aos que estão necessitados. Não estejam tristes, porque a alegria do Senhor é a vossa força!”

11 Também os levitas sossegavam o povo: “Não se ponham assim! Não chorem! Este dia deve ser de santa alegria e não de amargura!” 12 Todo o povo saiu então para comer e beber e enviar presentes; foi uma ocasião de grande celebração, pois puderam ouvir e compreender as palavras de Deus.

13 No dia seguinte, os líderes, os sacerdotes e os levitas juntaram-se a Esdras para continuarem a debruçar-se sobre a Lei com mais detalhe. 14 Enquanto a estudavam, deram-se conta de que o Senhor dissera a Moisés que o povo devia viver em tendas durante a festa dos tabernáculos, no sétimo mês[c]. 15 Deus tinha dito igualmente que deveria ser feita uma proclamação em todas as localidades, particularmente em Jerusalém, dizendo ao povo que fossem até aos montes, que trouxessem ramos de oliveira, zambujeiro, murta, palmeira e figueira, e que fizessem cabanas.

16 Todo o povo assim fez; foram buscar ramos, cortaram-nos e fizeram cabanas nos telhados das suas habitações, nos pátios das casas, no pátio do templo, na praça por detrás da porta da Água e na praça da porta de Efraim. 17 As pessoas viveram nessas cabanas durante os sete dias das festividades, e toda a gente estava cheia de alegria; tal coisa nunca tinha sido feita desde os tempos de Josué, filho de Num.

18 Esdras leu o livro da Lei de Deus cada dia da celebração, do primeiro ao último; no oitavo dia, houve uma assembleia solene de encerramento, como requeria a Lei.

Os israelitas confessam os seus pecados

No dia 24 desse mês, o povo israelita tornou congregar-se para outra celebração: desta vez jejuaram e vestiram-se de pano de saco, cobrindo a cabeça de pó. 2-3 Os israelitas separaram-se dos estrangeiros, e a Lei de Deus foi lida em voz alta durante duas ou três horas. Durante outras tantas horas confessaram os seus pecados e os dos seus antepassados. Toda a gente prestava culto ao Senhor, seu Deus. Alguns dos levitas encontravam-se sobre o estrado para invocar em voz bem alta ao Senhor, seu Deus: Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani.

Então os chefes dos levitas fizeram um apelo ao povo: “Levantem-se e louvem o Senhor, vosso Deus, pois ele vive por toda a eternidade! Louvem o poder do seu glorioso nome! Ele é maior do que podemos dizer ou pensar!”

(Os responsáveis por esta parte do culto eram Jesua, Cadmiel, Bani, Hasabneias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías.)

Oração dos levitas

“Só tu és o Senhor! Tu fizeste o céu e o mais altos dos céus, com todo o seu exército celestial, a Terra e os mares e tudo o que neles existe. Toda a vida que existe é mantida por ti; toda a criação te adora.

Tu és o Senhor Deus que escolheu Abrão e o trouxe de Ur, na Caldeia, mudando-lhe o nome para Abraão. Como viste que te era fiel no seu íntimo, fizeste com ele um pacto em como lhe darias, a ele e aos seus descendentes, a terra dos cananeus, hititas, amorreus, perizeus, jebuseus e girgaseus; agora cumpriste as tuas promessas. Tu és sempre fiel em tudo o que prometes.

Viste a aflição dos nossos antepassados no Egito; ouviste o seu clamor, lá na terra para além do mar Vermelho. 10 Mostraste sinais e prodígios ao Faraó e ao seu povo, pois conhecias a brutalidade com que nos tratavam; a tua fama tornou-se conhecida até hoje. 11 Fendeste o mar, para que o teu povo pudesse atravessar em terra seca e depois destruíste os seus inimigos nas profundezas do mesmo mar; afundaram-se como pedras em águas revoltas. 12 Conduziste os nossos antepassados por meio duma nuvem em forma de coluna, durante o dia, e de noite por meio dum pilar de fogo, para que soubessem o caminho por onde seguir.

13 Desceste sobre o monte Sinai, falaste com eles desde os céus e deste-lhes bons mandamentos, estatutos justos, verdadeiras leis, 14 incluindo as leis respeitantes ao santo sábado, e ordenaste através do teu servo Moisés que lhes obedecessem. 15 Deste-lhes o pão dos céus, quando estavam com fome, e água dum rochedo quando estavam com sede; ordenaste que avançassem e conquistassem a terra que tinhas prometido dar-lhes.

16 Mas os nossos antepassados eram altivos e teimosos e recusaram dar ouvidos aos teus mandamentos. 17 Recusaram obedecer e atentar aos milagres que fizeste em favor deles; em vez disso, revoltaram-se e designaram um líder para os reconduzir de novo à escravidão do Egito. Contudo, tu és um Deus de perdão, sempre pronto a esquecer e a ter misericórdia, lento em irar-se, cheio de amor e compaixão; por isso, não os abandonaste, 18 apesar de eles terem feito um ídolo em forma de bezerro e proclamado: ‘Este é o vosso Deus! Foi ele quem vos trouxe do Egito!’ Na verdade, pecaram de muitas maneiras.

19 No entanto, na tua enorme paciência não os abandonaste no deserto! A coluna de nuvem continuou a guiá-los dia após dia e a coluna de fogo a mostrar-lhes o caminho de noite. 20 Enviaste o teu bom Espírito para os instruir e nunca deixaste de lhes dar o pão do céu e água para saciar a sua sede. 21 Durante 40 anos sustentaste-os no deserto; não tiveram falta de nada durante esse tempo; a sua roupa não envelheceu e os seus pés não incharam!

22 Ajudaste-os a conquistarem grandes reinos e muitos povos, colocaste o teu povo em cada canto da terra; possuíram a terra do rei Siom de Hesbom e do rei Ogue de Basã. 23 Multiplicaste-os como as estrelas do céu e trouxeste-os para a terra que prometeste aos seus antepassados; 24 Entraram nela e tomaram posse dela. Derrotaste diante deles os seus habitantes, os cananeus, e entregaste-os nas mãos do teu povo. Este podia tratar como quisesse os reis e os povos daquela região! 25 O teu povo capturou cidades fortificadas e terras férteis; tomaram casas cheias de boas coisas, com cisternas, vinhas, olivais e muitas árvores de fruto; comeram, fartaram-se e rejubilaram com as tuas bênçãos.

26 Apesar de tudo, foram desobedientes e rebeldes contra ti; atiraram para trás das costas a tua Lei, mataram os profetas que lhes diziam para se converterem a Deus e fizeram muitas outras coisas terríveis. 27 Por isso, entregaste-os aos seus inimigos. No entanto, nos tempos de angústia eles clamaram a ti e ouviste-os dos céus; na tua grande misericórdia, enviaste-lhes libertadores, para os livrarem daqueles que os oprimiam.

28 Porém, quando tudo parecia ir bem, o teu povo voltou ao pecado e de novo permitias que os seus inimigos os capturassem. Mesmo assim, sempre que o teu povo se voltou para ti e te implorou por socorro, tu ouviste-os dos céus e na tua grande misericórdia salvaste-os!

29 Castigaste-os para os levar a dar ouvidos à tua Lei, mas não deram ouvidos aos teus mandamentos, pelos quais viverá quem os cumprir, e continuaram a pecar. 30 Durante muitos anos, foste paciente e enviaste os teus profetas para os advertirem contra os pecados que praticavam; mas eles não fizeram caso e de novo entregaste-os às nações pagãs que os conquistaram. 31 Contudo, na tua grande misericórdia não os destruíste completamente, nem os abandonaste para sempre. Que Deus clemente e compassivo tu és!

32 Agora, ó grande e tremendo Deus, que guardas a aliança e o teu amor, não tenhas em pouca conta todas as aflições por que atravessámos, nós, os nossos reis, governantes, sacerdotes, profetas e antepassados, desde os dias em que os reis da Assíria triunfaram sobre nós até agora. 33 Sempre que nos castigaste, foste justo; nós pecámos tanto que os castigos que recebemos foram inteiramente merecidos. 34 Os nossos reis, governantes, sacerdotes e antepassados não quiseram obedecer à tua Lei, nem atentar para os teus avisos. 35 Apesar dos muitos bens que lhes deste e da terra espaçosa e fértil que lhes entregaste, não te adoraram nem se converteram das suas más ações.

36 Por isso, hoje somos escravos na terra que deste aos nossos pais! Escravos no meio de tanta abundância! 37 A riqueza desta terra passou para as mãos de reis que tu permitiste que nos conquistassem, por causa dos nossos pecados; dominam sobre os nossos corpos e sobre o nosso gado; servimo-los conforme a sua vontade, sendo grande a nossa miséria.”

A promessa do povo

38 Por tudo isto, nós fazemos um compromisso firme por escrito. Nós e os nossos governantes, levitas e sacerdotes colocamos os nossos nomes nesta aliança.

Footnotes

  1. 7.65 o urim e tumim eram objectos utilizados para se conhecer a vontade de Deus, por tiragem à sorte. Cf. Êx 28.30; Lv 8.8; Nm 27.21; Dt 33.8; 1 Sm 14.41; 28.6; Esd 2.63.
  2. 8.1 Mês de Tisri ou Etanim. Entre a lua nova do mês de setembro e o mês de outubro.
  3. 8.14 Mês de Tisri.

Neemias estabelece guardas e faz uma relação dos que primeiro vieram a Jerusalém

Sucedeu mais que, depois que o muro fora edificado, eu levantei as portas; e foram estabelecidos os porteiros, e os cantores, e os levitas. Eu nomeei a Hanani, meu irmão, e a Hananias, maioral da fortaleza, sobre Jerusalém, porque era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos; e disse-lhes: Não se abram as portas de Jerusalém até que o sol aqueça; e, enquanto assistirem ali, fechem as portas, e, vós, trancai-as; e ponham-se guardas dos moradores de Jerusalém, cada um na sua guarda e cada um diante da sua casa. E era a cidade larga de espaço e grande, porém pouco povo havia dentro dela; e ainda as casas não estavam edificadas.

Então, o meu Deus me pôs no coração que ajuntasse os nobres, e os magistrados, e o povo, para registrar as genealogias. E achei o livro da genealogia dos que subiram primeiro e assim achei escrito nele: Estes são os filhos da província, que subiram do cativeiro, os transportados, que transportara Nabucodonosor, rei de Babilônia; e voltaram para Jerusalém e para Judá, cada um para a sua cidade; os quais vieram com Zorobabel, Jesua, Neemias, Azarias, Raamias, Naamani, Mardoqueu, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum e Baaná; este é o número dos homens do povo de Israel: foram os filhos de Parós, dois mil cento e setenta e dois. Os filhos de Sefatias, trezentos e setenta e dois. 10 Os filhos de Ará, seiscentos e cinquenta e dois. 11 Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesua e de Joabe, dois mil oitocentos e dezoito. 12 Os filhos de Elão, mil duzentos e cinquenta e quatro. 13 Os filhos de Zatu, oitocentos e quarenta e cinco. 14 Os filhos de Zacai, setecentos e sessenta. 15 Os filhos de Binui, seiscentos e quarenta e oito. 16 Os filhos de Bebai, seiscentos e vinte e oito. 17 Os filhos de Azgade, dois mil trezentos e vinte e dois. 18 Os filhos de Adonicão, seiscentos e sessenta e sete. 19 Os filhos de Bigvai, dois mil e sessenta e sete. 20 Os filhos de Adim, seiscentos e cinquenta e cinco. 21 Os filhos de Ater, de Ezequias, noventa e oito. 22 Os filhos de Hasum, trezentos e vinte e oito. 23 Os filhos de Besai, trezentos e vinte e quatro. 24 Os filhos de Harife, cento e doze. 25 Os filhos de Gibeão, noventa e cinco. 26 Os homens de Belém e de Netofa, cento e oitenta e oito. 27 Os homens de Anatote, cento e vinte e oito. 28 Os homens de Bete-Azmavete, quarenta e dois. 29 Os homens de Quiriate-Jearim, Cefira e Beerote, setecentos e quarenta e três. 30 Os homens de Ramá e Geba, seiscentos e vinte e um. 31 Os homens de Micmás, cento e vinte e dois. 32 Os homens de Betel e Ai, cento e vinte e três. 33 Os homens doutra Nebo, cinquenta e dois. 34 Os filhos do outro Elão, mil duzentos e cinquenta e quatro. 35 Os filhos de Harim, trezentos e vinte. 36 Os filhos de Jericó, trezentos e quarenta e cinco. 37 Os filhos de Lode, Hadide e Ono, setecentos e vinte e um. 38 Os filhos de Senaá, três mil novecentos e trinta.

39 Os sacerdotes: os filhos de Jedaías, da casa de Jesua, novecentos e setenta e três. 40 Os filhos de Imer, mil e cinquenta e dois. 41 Os filhos de Pasur, mil duzentos e quarenta e sete. 42 Os filhos de Harim, mil e dezessete.

43 Os levitas: os filhos de Jesua, de Cadmiel, dos filhos de Hodeva, setenta e quatro. 44 Os cantores: os filhos de Asafe, cento e quarenta e oito. 45 Os porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai, cento e trinta e oito.

46 Os netineus: os filhos de Zia, os filhos de Hasufa, os filhos de Tabaote, 47 os filhos de Queros, os filhos de Sia, os filhos de Padom, 48 os filhos de Lebana, os filhos de Hagaba, os filhos de Salmai, 49 os filhos de Hanã, os filhos de Gidel, os filhos de Gaar, 50 os filhos de Reaías, os filhos de Rezim, os filhos de Necoda, 51 os filhos de Gazão, os filhos de Uzá, os filhos de Paseia, 52 os filhos de Besai, os filhos de Meunim, os filhos de Nefusesim, 53 os filhos de Baquebuque, os filhos de Hacufa, os filhos de Harur, 54 os filhos de Bazlite, os filhos de Meida, os filhos de Harsa, 55 os filhos de Barcos, os filhos de Sísera, os filhos de Tama, 56 os filhos de Nesias, os filhos de Hatifa.

57 Os filhos dos servos de Salomão: os filhos de Sotai, os filhos de Soferete, os filhos de Perida, 58 os filhos de Jaala, os filhos de Darcom, os filhos de Gidel, 59 os filhos de Sefatias, os filhos de Hatil, os filhos de Poquerete-Hazebaim, os filhos de Amom. 60 Todos os netineus e os filhos dos servos de Salomão, trezentos e noventa e dois.

61 Também estes subiram de Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adom e Imer, porém não puderam mostrar a casa de seus pais e a sua linhagem, se eram de Israel: 62 os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e quarenta e dois. 63 E dos sacerdotes: os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomara uma mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e se chamou do nome delas. 64 Estes buscaram o seu registro, querendo contar a sua geração, porém não se achou; pelo que, como imundos, foram excluídos do sacerdócio. 65 E o tirsata lhes disse que não comessem das coisas sagradas, até que se aprestasse um sacerdote com Urim e Tumim.

66 Toda essa congregação junta foi de quarenta e dois mil trezentos e sessenta, 67 afora os seus servos e as suas servas, que foram sete mil trezentos e trinta e sete; e tinham duzentos e quarenta e cinco cantores e cantoras. 68 Os seus cavalos, setecentos e trinta e seis; os seus mulos, duzentos e quarenta e cinco. 69 Camelos, quatrocentos e trinta e cinco; jumentos, seis mil setecentos e vinte.

70 E uma parte dos cabeças dos pais deram para a obra; o tirsata deu para o tesouro, em ouro, mil daricos, cinquenta bacias e quinhentas e trinta vestes sacerdotais. 71 E alguns mais dos cabeças dos pais deram para o tesouro da obra, em ouro, vinte mil daricos; e, em prata, dois mil e duzentos arráteis. 72 E o que deu o resto do povo foi, em ouro, vinte mil daricos; e, em prata, dois mil arráteis; e sessenta e sete vestes sacerdotais.

73 E habitaram os sacerdotes, e os levitas, e os porteiros, e os cantores, e alguns do povo, e os netineus, e todo o Israel nas suas cidades.

Esdras lê a Lei diante do povo

E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel. E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês. E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei. E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaseias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão. E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o Senhor, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém! —, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o Senhor, com o rosto em terra. E Jesua, e Bani, e Serebias, e Jamim, e Acube, e Sabetai, e Hodias, e Maaseias, e Quelita, e Azarias, e Jozabade, e Hanã, e Pelaías, e os levitas ensinavam ao povo na Lei; e o povo estava no seu posto. E leram o livro, na Lei de Deus, e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.

E Neemias (que era o tirsata), e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus, pelo que não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei. 10 Disse-lhes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força. 11 E os levitas fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; por isso, não vos entristeçais. 12 Então, todo o povo se foi a comer, e a beber, e a enviar porções, e a fazer grandes festas, porque entenderam as palavras que lhes fizeram saber.

A Festa dos Tabernáculos

13 E, no dia seguinte, ajuntaram-se os cabeças dos pais de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, a Esdras, o escriba, e isso para atentarem nas palavras da Lei. 14 E acharam escrito na Lei que o Senhor ordenara pelo ministério de Moisés que os filhos de Israel habitassem em cabanas, na solenidade da festa, no sétimo mês. 15 Assim, o publicaram e fizeram passar pregão por todas as suas cidades e em Jerusalém, dizendo: Saí ao monte e trazei ramos de oliveira, e ramos de zambujeiros, e ramos de murtas, e ramos de palmeiras, e ramos de árvores espessas, para fazer cabanas, como está escrito. 16 Saiu, pois, o povo, e de tudo trouxeram e fizeram para si cabanas, cada um no seu terraço, e nos seus pátios, e nos átrios da Casa de Deus, e na praça da Porta das Águas, e na praça da Porta de Efraim. 17 E toda a congregação dos que voltaram do cativeiro fez cabanas e habitou nas cabanas; porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria. 18 E, de dia em dia, ele lia o livro da Lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias e, no oitavo dia, a festa do encerramento, segundo o rito.

Arrependimento e confissão do pecado

E, no dia vinte e quatro deste mês, se ajuntaram os filhos de Israel com jejum e com pano de saco e traziam terra sobre si. E a geração de Israel se apartou de todos os estranhos, e puseram-se em pé e fizeram confissão dos seus pecados e das iniquidades de seus pais. E, levantando-se no seu posto, leram no livro da Lei do Senhor, seu Deus, uma quarta parte do dia; e, na outra quarta parte, fizeram confissão; e adoraram o Senhor, seu Deus. E Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani se puseram em pé no lugar alto dos levitas e clamaram em alta voz ao Senhor, seu Deus. E os levitas, Jesua, Cadmiel, Bani, Hasabneias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías disseram: Levantai-vos, bendizei ao Senhor, vosso Deus, de eternidade em eternidade; ora, bendigam o nome da tua glória, que está levantado sobre toda bênção e louvor. Tu só és Senhor, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas em vida a todos, e o exército dos céus te adora. Tu és Senhor, o Deus, que elegeste Abrão, e o tiraste de Ur dos caldeus, e lhe puseste por nome Abraão. E achaste o seu coração fiel perante ti e fizeste com ele o concerto, que lhe darias a terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos ferezeus, e dos jebuseus, e dos girgaseus, para a dares à sua semente; e confirmaste as tuas palavras, porquanto és justo. E viste a aflição de nossos pais no Egito e ouviste o seu clamor junto ao mar Vermelho. 10 E mostraste sinais e prodígios a Faraó, e a todos os seus servos, e a todo o povo da sua terra, porque soubeste que soberbamente os trataram; e assim te adquiriste nome, como hoje se vê. 11 E o mar fendeste perante eles, e passaram pelo meio do mar, em seco; e lançaste os seus perseguidores nas profundezas, como uma pedra nas águas violentas. 12 E os guiaste, de dia por uma coluna de nuvem e de noite por uma coluna de fogo, para os alumiares no caminho por onde haviam de ir. 13 E sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os céus, e deste-lhes juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. 14 E o teu santo sábado lhes fizeste conhecer; e preceitos, e estatutos, e lei lhes mandaste pelo ministério de Moisés, teu servo. 15 E pão dos céus lhes deste na sua fome e água da rocha lhes produziste na sua sede; e lhes disseste que entrassem para possuírem a terra pela qual alçaste a tua mão, que lha havias de dar.

16 Porém eles, nossos pais, se houveram soberbamente, e endureceram a sua cerviz, e não deram ouvidos aos teus mandamentos. 17 E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste, e endureceram a sua cerviz, e na sua rebelião levantaram um chefe, a fim de voltarem para a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu os não desamparaste, 18 ainda mesmo quando eles fizeram para si um bezerro de fundição, e disseram: Este é o teu Deus, que te tirou do Egito, e cometeram grandes blasfêmias; 19 todavia, tu, pela multidão das tuas misericórdias, os não deixaste no deserto. A coluna de nuvem nunca deles se apartou de dia, para os guiar pelo caminho, nem a coluna de fogo de noite, para os alumiar e mostrar o caminho por onde haviam de ir. 20 E deste o teu bom espírito, para os ensinar; e o teu maná não retiraste da sua boca; e água lhes deste na sua sede. 21 Desse modo os sustentaste quarenta anos no deserto; falta nenhuma tiveram; as suas vestes não se envelheceram, e os seus pés não se incharam. 22 Também lhes deste reinos e povos e os repartiste em porções; e eles possuíram a terra de Seom, a saber, a terra do rei de Hesbom, e a terra de Ogue, rei de Basã. 23 E multiplicaste os seus filhos como as estrelas do céu e trouxeste-os à terra de que tinhas dito a seus pais que entrariam nela para a possuírem. 24 Assim, entraram nela os filhos e tomaram aquela terra; e abateste perante eles os moradores da terra, os cananeus, e lhos entregaste na mão, como também os reis e os povos da terra, para fazerem deles conforme a sua vontade. 25 E tomaram cidades fortes e terra gorda e possuíram casas cheias de toda fartura, cisternas cavadas, vinhas, e olivais, e árvores de mantimento, em abundância; e comeram, e se fartaram, e engordaram, e viveram em delícias, pela tua grande bondade.

26 Porém se obstinaram, e se revoltaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das suas costas, e mataram os teus profetas, que protestavam contra eles, para que voltassem para ti; assim fizeram grandes abominações. 27 Pelo que os entregaste na mão dos seus angustiadores, que os angustiaram; mas no tempo de sua angústia, clamando a ti, desde os céus tu os ouviste; e, segundo a tua grande misericórdia, lhes deste libertadores que os libertaram da mão de seus angustiadores. 28 Porém, em tendo repouso, tornavam a fazer o mal diante de ti; e tu os deixavas na mão dos seus inimigos, para que dominassem sobre eles; e, convertendo-se eles e clamando a ti, tu os ouviste desde os céus e, segundo a tua misericórdia, os livraste muitas vezes. 29 E protestaste contra eles, para que voltassem para a tua lei; porém eles se houveram soberbamente e não deram ouvidos aos teus mandamentos, mas pecaram contra os teus juízos, pelos quais o homem que os cumprir viverá; e retiraram os seus ombros, e endureceram a sua cerviz, e não ouviram. 30 Porém estendeste a tua benignidade sobre eles por muitos anos e protestaste contra eles pelo teu Espírito, pelo ministério dos teus profetas; porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste na mão dos povos das terras. 31 Mas, pela tua grande misericórdia, não os destruíste nem desamparaste; porque és um Deus clemente e misericordioso.

32 Agora, pois, ó Deus nosso, ó Deus grande, poderoso e terrível, que guardas o concerto e a beneficência, não tenhas em pouca conta toda a aflição que nos alcançou a nós, e aos nossos reis, e aos nossos príncipes, e aos nossos sacerdotes, e aos nossos profetas, e aos nossos pais, e a todo o teu povo, desde os dias dos reis da Assíria até ao dia de hoje. 33 Porém tu és justo em tudo quanto tem vindo sobre nós; porque tu fielmente te houveste, e nós impiamente nos houvemos. 34 E os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes e os nossos pais não guardaram a tua lei e não deram ouvidos aos teus mandamentos e aos teus testemunhos, que testificaste contra eles. 35 Porque eles nem no seu reino, nem na muita abundância de bens que lhes deste, nem na terra espaçosa e gorda que puseste diante deles te serviram, nem se converteram de suas más obras. 36 Eis que hoje somos servos; e até na terra que deste a nossos pais, para comerem o seu fruto e o seu bem, eis que somos servos nela. 37 E ela multiplica os seus produtos para os reis que puseste sobre nós por causa dos nossos pecados; e, conforme a sua vontade, dominam sobre os nossos corpos e sobre o nosso gado; e estamos numa grande angústia.

38 E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos; e selaram-no os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.